Vereadores de Caaporã justificam ausência em sessão e afirmam que votarão a favor da municipalização do Hospital; Assista

Após a repercussão negativa na cidade de Caaporã pela não realização da única sessão da semana, que deveria ser realizada na terça-feira (10), e de acordo com informações iria debater um projeto sobre a municipalização do Hospital e Maternidade Ana Virgínia, quatro dos seis vereadores faltosos estiveram no Programa Linha Direta, da Alhandra FM, apresentado por Luiz Cláudio, e justificaram a ausência, afirmando que o projeto em questão foi apresentado ao “Apagar das Luzes”, que a sessão de terça não tinha nenhuma votação em pauta, e de acordo com o regimento interno da Câmara Municipal, mesmo tendo apenas 4 sessões por mês, os vereadores podem faltar duas, se não houver votação.

Participaram do programa os vereadores Toninho do Frigorifico, Irmão Fred, Biu de Zezé e Irmão da Farmácia, ambos da base aliada do prefeito Kiko Monteiro. Os parlamentares afirmaram que se o projeto apresentado seguir a sequência oficial que é o de ser apresentado e passar pelas comissões, após isso chegar para votação no plenário, eles votarão a favor, pois querem que o Hospital continue sendo administrado pela Prefeitura. “Somos da base aliada e somos a favor da municipalização do Hospital. Não estamos entendendo os ataques de pessoas que fazem parte da mesma gestão que apoiamos”, disseram os vereadores.

Os vereadores lamentaram os ataques de algumas pessoas ligadas a própria gestão que eles defendem, os atacando sem conhecimento, pois as pessoas acreditaram que haveria votação do projeto, mas em nenhum momento foi cogitado a possibilidade de votação, pois um projeto não pode chegar a Casa Legislativa e ser votado no mesmo dia, pois é contra a lei e contra o regimento interno.

Eles também informaram que em nenhum momento foram procurados ou informados sobre a apresentação do Projeto de Lei de autoria do vereador Silvio Romero, nem mesmo a gestão teria encaminhado cópias do projeto para analise dos vereadores, até para que eles pudessem ter conhecimento e apontar ajustes.

Procurado por nossa redação, o vereador Silvio Romero confirmou que o projeto não seria votado na sessão de terça-feira (10) e nem será votado na próxima sessão, pois foi apresentado e tem que passar primeiro pelas comissões da Câmara para depois seguir ao plenário para votação, porém se for necessário e seguido o regimento da Casa, será convocada uma sessão extraordinária que pode ser realizada numa quinta-feira.

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