O PSOL lançou candidatura do deputado eleito Marcelo Freixo (RJ) – adversário histórico de políticos da família Bolsonaro – à presidência da Câmara com um discurso de unidade das esquerdas contra a aliança entre o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o PSL. Na prática, porém, esta unidade está longe de ser alcançada. PT, PSB, PDT e PCdoB discutem internamente como encarar o dilema entre apoiar Maia e garantir presença na Mesa Diretora e nas principais comissões da Câmara dos Deputados, mas, ao mesmo tempo, arcar com o ônus de se aliar a um candidato próximo de Bolsonaro. O PT, que tem a maior bancada da Casa, com 56 eleitos, está dividido. Enquanto a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e aliados falam que não existe hipótese de apoiar um candidato aliado ao partido de Bolsonaro, parlamentares influentes dizem que as conversas com Maia não estão encerradas. “Nosso objetivo é fazer valer o critério da proporcionalidade e participar d...