Caaporã: Maioria dos Vereadores não compareceram a sessão que trataria da municipalização do Hospital

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Nesta terça-feira(10) o povo de Caaporã acordou sabendo que o sonho que parecia ser impossível, seria realizado, que seria o nosso Hospital Ana Virgínia ser devolvido ao município de uma vez por todas! Mas... infelizmente não teve seção por falta de alguns vereadores, eu me sinto envergonhado hoje de ser CAAPORENSES, porquê eu não sabemos como esses vereadores tem a coragem de faltar a uma seção dessa que iria simplesmente beneficiar nossa população. Mas também queremos parabenizar os que compareceram  a sessão... 
Os Vereadores, ROMERO, PAULO SÁ, DORIVAL, AREMILSON E ALVINHO.


Faltaram a seção os vereadores:
*OTTO MARIANO 
*FILIPÃO 
*IRMÃO FRED
*BIU DE ZÉZÉ 
*IRMÃO DA FARMÁCIA 
*TONINHO

Aguardando que vocês, senhores vereadores, se pronunciem a população pois, nosso povo merece uma resposta de vocês em relação a este assunto.

Texto: Saulo do Koyce
Dos 11 vereadores do município de Caaporã, apenas 5 compareceram a única sessão da semana. Ou seja, a maioria não apareceu e por falta de quórum a Casa Legislativa não realizou a sessão que debateria e apreciaria um projeto de municipalização do Hospital e Maternidade Ana Virgínia, no intuito de solucionar em definitivo a situação do Hospital que estava fechado há seis meses e só foi reaberto para atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), graças a intervenção da Prefeitura Municipal que através de ordem judicial conquistou a administração hospitalar da unidade que era gerida por uma entidade filantrópica.
O sumiço dos seis vereadores causou revolta na população que através das redes sociais repudiaram a atitude dos parlamentares. O Portal do Litoral apurou o que os vereadores faltosos da base aliada do prefeito estavam fazendo, por exemplo: o vereador  Biu de Zezé passou por um procedimento médico e comunicou ausência, Irmão Fred estava com a esposa em uma consulta médica na Capital, Toninho do Frigorifico comunicou que se encontrava na cidade de Timbaúba, em Pernambuco, o Irmão da Farmácia não justificou sua ausência.
Já o vereador de oposição Oto Mariano informou que teve um imprevisto de última hora. A justificativa do vereador Filipão não foi informada ao Portal.
Presentes estavam apenas os vereadores Aremilson Chaves, Silvio Romero, Paulo Sá, Dorival Almeida e Alvinho.
Muitos moradores da cidade se mobilizaram em frente a Câmara Municipal na expectativa que os representantes do povo ouvissem o clamor da população, e através da votação de um Projeto de Lei oficializassem em definitivo a revogação da doação do Hospital para a entidade filantrópica e transfira a administração à Prefeitura Municipal que há quatro dias reabriu o local e vem mantendo os serviços de urgência e emergência. Porém, há uma disputa judicial e isso pode prejudicar mais uma vez o atendimento se não houver um posicionamento da Câmara.
O Projeto de Lei que devolve a administração hospitalar para o município foi protocolado na tarde desta terça-feira (10) e é de autoria do vereador Silvio Romero. O parlamentar solicita que os vereadores votem a municipalização do Hospital e Maternidade Ana Virginia, após a revogação da doação autorizada pela própria Câmara Municipal, através de outro projeto de Lei votado no plenário da Casa Legislativa, tendo em vista que a entidade vinculada à Associação de Proteção a Maternidade e Assistência a Infância de Caaporã não consegue mais manter os atendimentos e fechou as portas do hospital prejudicando o povo caaporense, mesmo com a Prefeitura Municipal tendo o interesse em manter o convênio.
“Apresentei o projeto e espero que nossos pares entendam a necessidade de manter a administração do Hospital e Maternidade com a Prefeitura de Caaporã, que ao reabrir as portas para atendimento ao público vem prestando excelentes serviços”, disse o vereador Silvio Romero.
Mesmo pertencendo oficialmente a uma entidade filantrópica, a gestão do Hospital Ana Virgínia tem em seu corpo diretor o irmão do ex-prefeito de Caaporã, Doutor João Batista Soares que mesmo sendo médico deixou a população carente sem atendimento no local.

Portal do Litoral

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