Caaporense Gilma Pereira é homenageada na 25ª Edição do Salão de Artesanato da Paraíba

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A 25ª edição do Salão de Artesanato da Paraíba acontece entre os dias 18 e 29 de janeiro, no Espaço Cultural, com o tema “Raiz cultural de um povo”. O evento, uma realização do Governo do Estado, por meio do Programa de Artesanato da Paraíba (PAP), conta com cerca de 400 artesãos, representando um total de mais de 3 mil profissionais envolvidos, apresentando peças produzidas com materiais como algodão colorido, madeira, metal, osso, fios, pedras e produtos como cordel, xilogravura e comidas regionais.
Um dos destaque do evento, é a caaporense Gilma Pereira que também foi homenageada como Mestra das Fibras pelo Governo do Estado, durante o evento.
O artesanato acompanha a artesã Gilma Pereira desde os nove anos. Até hoje, com 58 anos, ela não perdeu o fôlego. O ano inteiro se debruça no ofício da produção de peças de fibra de coco cujo portfólio já tem 10 tipos de peças, cujo carro-chefe são as luminárias e as vassouras.
Ela contou que ainda criança começou o encanto pelo trançado e foi se aperfeiçoando ao longo do tempo. Contou com um empurrãozinho do governo, que lhe ofereceu diversos cursos de capacitação com designs famosos, como Sérgio Matos e Ricardo Imbroisi, que lhe rendera inspiração na técnica das luminárias.
Natural de Caaporã, Gilma lembrou que o cenário natural lhe favoreceu, pois por ser um município próximo ao litoral, a plantação de coqueiros ainda hoje lhe rende a principal matéria prima, que é a fibra. Coleciona a participação em várias feiras de renome nacional, a exemplo da Brasil Original e as suas peças já ganharam divisas pelas mãos de apreciadores da França, Espanha e Japão.
Gilma Pereira disse que o artesanato complementa a renda de pensionista, e só com a arte chega a lucrar até três salários mínimos. Os produtos são vendidos, não só nas feiras, como também sob encomenda e até na própria residência. “Já deixei tudo na minha vida por causa do artesanato. Vou fazer até morrer, pois é minha alma, minha vida”, destacou.
Ela ainda reiterou que o ofício do artesanato é o seu mundo. “Me sinto bem no meio dos artesãos. Sem isso aqui eu não vivo”, lembrou.

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