Mãe de criança ameaçada decide representar o promotor Valfredo Alves na Justiça

Funcionária pública registrou um boletim de ocorrência contra o membro do Ministério Público.

Portagem da funcionária pública no Facebook (Crédito: Reprodução )
A funcionária pública Amanda Dantas Silveira, mãe da criança que teria sido ameaçada pelo promotor Valfredo Alves Teixeira, em confusão registrada no último sábado (8), no Campestre Clube, no município de Sousa, procurou a delegacia, na manhã desta segunda-feira (10), para registrar um boletim de ocorrência contra o membro do Ministério Público.
A confusão ocorreu por causa de uma discussão entre duas crianças, uma de cinco anos e outra de sete. Um dos dois era filho do promotor Valfredo Alves que demonstrou irritação com a atitude do outro menor e foi tomar satisfação com os pais dele. O ato foi registrado em vídeo por diversas pessoas que estavam no local.
“Se ele bater no meu filho, como ele fez, eu bato nele, bato no pai dele, bato até na raça todinha”, disse o promotor durante a confusão, que ameaçou chamar a polícia para resolver o assunto.
Em seu perfil pessoal em uma mídia social on-line, Amanda Dantas, mãe da criança ameaçada comentou o episódio. Segundo ela, Afirmo que iremos representa-lo junto ao MP, ao CNMP, à Corregedoria, à Delegacia de Polícia Civil, ao Conselho Tutelar e a todos os órgãos e esferas possíveis.
Confira a postagem da funcionária pública:
“Diferente do que traz a nota da APMP, quero expressar aqui minha indignação pelo comportamento do Promotor de Justiça da Paraíba, Valfredo Alves Teixeira, de ter ameaçado agredir meu filho de apenas 6 anos, em decorrência de uma “briga entre crianças” no Riachão Campestre Clube de Sousa.
Na ocasião, o citado Promotor se deslocou de sua mesa até a nossa, onde proferiu ameaças, insultos e ordenou que ninguém se retirasse do local, pois ele nos faria uma surpresa e, realmente, o fez. Os sócios, aflitos, corriam em nossa direção avisando que o Promotor estaria vindo armado de um facão sob a camisa. Neste momento, ligamos solicitando a diligência da PM, já que aquele representante da Justiça que deveria nos transmitir a sensação de segurança, estaria tocando o terror a todos que usufruíam daquele momento de lazer.
O Promotor, mesmo em nítido estado de embriaguez, abusou da autoridade e ordenou os militares - solicitados por nós - a realizarem revista nos presentes, quando víamos claramente que ele era o único empossado de arma, intimidando a todos. Após confessar, de público, que “bateria na criança, no pai e na raça toda” e perceber que estaria sendo filmado, o “civilizado” Promotor, para não usar o termo tresloucado, partiu para extrair o celular do popular que, demonstrando sua indignação, registrava a cena de desequilíbrio e autoritarismo.
O vídeo é uma prova cabal do quão descompensado é este cidadão e de que ele carece de uma punição severa e célere, já que toda a população sousense sabe que ele é reincidente nestes episódios.
Afirmo que iremos representa-lo junto ao MP, ao CNMP, à Corregedoria, à Delegacia de Polícia Civil, ao Conselho Tutelar e a todos os órgãos e esferas possíveis. Ademais, aguardo o posicionamento dos administradores do Clube, pois antes de ser autoridade, ele é cidadão e sócio como nós somos e, precisa ser penalizado como qualquer um outro seria. Peço a todos que compartilhem este repúdio, imaginando que hoje aconteceu com meu filho e amanhã poderá ser com o seu!
Estamos imensamente gratos pelas manifestações de solidariedade!
Amanda, Rommel e Rommel Segundo.
Da Redação
WSCOM Online

Comentários