"Grampos" da Operação Locador, do DRACCO, mostram temor de investigados de que chefões da gestão Matuto lhes fizessem "mal" e espanto com pagamentos em dinheiro vivo feitos pelo prefeito na compra de terrenos
O chefe de gabinete do prefeito afastado Junior Maturo, Francisco Padilha, é citado em vários trechos das conversas interceptadas. Padilha é o candidato do PSB à sucessão de Junior Matuto (Foto: Facebook) O pedido de suspensão de liminar protocolado pelo prefeito afastado de Paulista, Junior Matuto, no Superior Tribunal de Justiça e que se encontra nas mãos do presidente da Corte, trouxe a público conversas interceptadas pela Polícia Civil, com autorização da Justiça, segundo as quais alguns dos investigados manifestaram temor de que algum mal lhes fosse feito pela cúpula da gestão, acaso estes não apresentassem, em seus depoimentos, versões compatíveis com aquelas apresentadas pelos cabeças do que foi considerado pela Polícia um esquema criminoso para desviar recursos públicos por meio de locações de imóveis superfaturadas. De acordo com as investigações e as próprias interceptações, o DRACCO concluiu que Junior Matuto teria acertado um conluio com o dono de uma imobiliária, Leonardo