Fuga do "Tarado de Queimadas" é investigada; 15 agentes e diretor serão ouvidos

Fuga aconteceu na noite de ontem. Preso pulou muro na frente do presídio

O secretário Wallber Virgolino, de Administração Penitenciária, determinou a abertura de sindicância e instauração de inquérito policial para apurar a fuga do detento Leôncio Barbosa de Arruda, de 22 anos, ocorrido na noite dessa quinta-feira, 5, da Penitenciária de Segurança Máxima de Campina Grande.

Segundo Wallber, os cerca de 15 agentes penitenciários que estavam de plantão serão ouvidos, tanto na sindicância como também no inquérito policial. Até às 10h de hoje o apenado ainda não havia sido localidade. “Estamos com equipes de agentes procurando o fugitivo”, garantiu o secretário.

O "Tarado de Queimadas", como Leôncio é conhecido dentro do presídio, fugiu no final da noite desta quinta-feira (5), pulando o muro da frente da penitenciária.

O diretor da unidade prisional, Anselmo Vasconcelos, revelou que apenado escalou o muro de cerca de 5 metros de altura. Ele também deverá ser ouvido durante as investigações.

Leôncio recebeu o apelido por ter atacado mulheres em Queimadas. A última foi a estudante Ana Alice, de 16 anos, que foi espancada, abusada sexualmente e em seguida assassinada pelo acusado quando retornava do colégio. O corpo da adolescente somente foi encontrado enterrado, cerca de um mês depois, na fazenda onde o bandido trabalhava. O caso aconteceu em 2012 e durante as investigações, a polícia descobriu que o crime foi premeditado.

Em Monteiro – uma tentativa de fuga da Cadeia Pública de Monteiro, no Cariri paraibano, foi descoberta na noite dessa quinta-feira, 3, por agentes penitenciários. Dois detentos foram apontados como responsáveis pela abertura de um buraco na cela um.

Edgley Palmeira Dias, 30 anos e Marivaldo Bezerra da Silva, 24, confessaram que estavam fazendo o buraco, pois pretendiam fugir. Na revista feita na cela, os agentes encontraram dois espetos de ferro de aproximadamente 25 centímetros cada. O pente fino foi feito em conjunto com policiais militares.

Cardoso Filho
WSCOM Online