Júri de Eduardo Paredes é adiado e advogado pede para mudar para Campina Grande

Abraão Beltrão consegue adiar julgamento pela terceira vez e pede para ser em Campina Grande


Abraão Beltrão conseguiu o adiamento (Crédito: Aguinaldo Mota)
O advogado Abraão Beltrão conseguiu mais uma vez adiar o julgamento do seu constituinte o psicólogo Eduardo Paredes. O criminalista alegou que não havia sido intimado para a audiência de Júri Popular marcado para esta quarta-feira, 19.
Além do pedido de adiamento, Abraão Beltrão solicitou também a juiza Ana Flávia, do 2º Tribunal do Júri Popular da Capital o desaforamento do julgamento para Campina Grande alegando a imparcialidade, pois Fátima Lopes era defensora pública, exercia bastante influência e isso, para ele, pode influir na decisão do Corpo de Jurados.
A juiza acatou o pedido de adiamento e marcou para o dia 12 de março de 2013 a nova data para a sessão que irá julgar se o psicólogo é ou não culpado pelo acidente que matou a defensora pública. Quanto a solicitação da mudança de local o pedido do advogado será analisado pelo Ministério Público e depois encaminhado ao Tribunal de Justiça.
Muita gente compareceu ao plenário do Tribunal do Júri, inclusive familiares da defensora pública Fátima Lopes que mostraram surpresa com o pedido e, principalmente com a solicitação de mudança de local do julgamento.
Adiamentos
O júri de Eduardo Paredes foi adiado pela terceira. Em março deste ano, o advogado Abraão Beltrão solicitou mudança de data alegando pedidos de diiligências. Mesmo concedido pela Justiça, houve protesto dos familiares da vítima.
Na nova data, 19 de novembro, o advogado voltou a solicitar adiamento. Desta feita ele não compareceu alegando problemas de saúde.
O pedido de adiamento foi acatada pelo promotor Edjacy Luna Dias. Ele alegou que o advogado do réu pode entrar com nulidade do processo.
O mais absurdo, segundo familiares de Fátima Lopes, foi o advogado Abraão Beltrão alegar, desta feita, que não estava preparado para a defesa do réu, pois não havia sido citado para a sessão.
O filho de Fátima Lopes, David Lopes, considerou um absurdo, incabível e esdrúxulo e falta de respeito o pedido de desaforamento solicitado pelo advogado “do homem que matou minha mãe. O crime foi praticado aqui, então deve ser punido em João Pessoa”, disse David.
Para David, o advogado Abraão Beltrão está brincando com o processo, fazendo caso postergando. “Ele tem que entender a dor da família’, concluiu.
Como estava com prisão preventiva decretada, o psicólogo Eduardo Paredes voltou para o 5º Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Valentina Figueiredo, onde aguardará a decisão da Justiça sobre o local da nova audiência de julgamento.
Cardoso Filho
WSCOM Online

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