G20: Estamos determinados a proteger vidas, salvaguardar emprego e renda



Grupo detalha injeção de US$ 5 trilhões na economia global após cúpula remota que contou com a participação do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

Por Fabio Murakawa, Valor — Brasília
26/03/2020 12h59  Atualizado há 8 horas

Após teleconferência entre chefes de governo do G20, que reúne 20 das principais economias do mundo, o grupo se comprometeu a buscar “financiamento adequado” para conter a pandemia de covid-19, expandir a capacidade industrial, assegurar remédios a preços acessíveis e com oferta ampla, e a adotar medidas para “restaurar a confiança, preservar a estabilidade e retomar o crescimento”.

“A epidemia sem precedente de covid-19 é um poderoso recado de nossas interconectividades e vulnerabilidades”, afirmou o documento de três páginas, divulgado após a cúpula que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro. “Combater essa pandemia pede uma resposta global transparente, robusta, coordenada em larga escala e com base na ciência, com espírito de solidariedade.”

O G20 afirmou estar “fortemente comprometido a apresentar um front unido contra essa ameaça comum”.
“Combater a pandemia e seus impactos sanitários, sociais e econômicos é nossa absoluta prioridade”, disse o comunicado. “O G20 está comprometido a fazer o que for necessário para superar a pandemia, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, as Nações Unidas e outras organizações internacionais.”
O G20 se disse determinado a “proteger vidas, salvaguardar emprego e renda, restaurar a confiança, preservar a estabilidade e retomar o crescimento”.
Também assumiu o compromisso de “buscar assegurar financiamento adequado para conter a pandemia e proteger pessoas" e "expandir a capacidade industrial para suprir as necessidades de suprimentos médicos". O objetivo é "assegurar que esses suprimentos estejam amplamente disponíveis, a preços acessíveis, em base equitativa onde eles são mais necessários".
O grupo se comprometeu a trabalhar para ajudar a assegurar recursos do plano estratégico da OMS de resposta à pandemia. E se comprometeu a aumentar substancialmente os gastos medidas de prevenção.

"Estamos injetando US$ 5 trilhões na economia global, como parte de uma política fiscal direcionada e medidas econômicas para conter os impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia", disse o comunicado. "Nós continuaremos a promover uma ajuda fiscal robusta e em larga escala. A magnitude e o escopo dessa resposta ajudará a colocar a economia de pé novamente e estabelecer uma base para a proteção de empregos e recuperação da economia."
Ainda segundo o comunicado, o grupo pediu aos seus ministros de Finanças e presidentes de BCs para desenvolver um plano de ação para o G20 em resposta à covid-19.
(Com conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor)

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