Cabeleireiro confessa que matou jovem para vingar a morte do irmão, revela delegado

- fevereiro 01, 2014

De acordo com delegado, a Polícia Civil estava investigando o assassinato ocorrido na cidade no fim do ano passado e as investigações apontaram o cabeleireiro como autor do crime

Polícia | Em 31/01/14 às 20h09, atualizado em 01/02/14 às 07h43 | Por Hyldo Pereiraia

Um cabeleireiro de 30 anos foi preso na tarde desta sexta-feira (31) acusado de ter praticado um homicídio em dezembro de 2013. A prisão do suspeito foi por força de um mandado expedido pela Justiça. Ele foi preso dentro do próprio salão de beleza na cidade de Caaporã, Litoral sul paraibano. Um homem de 20 anos, que seria um suposto segurança particular do cabeleireiro, foi detido em flagrante portando duas armas de fogo.

De acordo com o delegado Aneilton Castro, titular da Seccional do Litoral Sul, a Polícia Civil estava investigando o assassinato ocorrido na cidade no fim do ano passado e as investigações apontaram o cabeleireiro como autor do crime.

- De posse de um mandado de prisão e outro de busca e apreensão, fomos até o salão de beleza e demos cumprimento aos mandados. Quando chegamos no local, o cabeleireiro estava com um revólver, que tentou esconder no cesto de lixo, mas encontramos e ele assumiu que a arma era dele. O acusado confirmou que matou José Valmir das Chagas porque ele teria assassinado o irmão dele – afirmou o Aneilton Castro.

Durante o cumprimento dos mandados, um jovem foi preso em flagrante portando duas armas de fogo dentro do salão. “O jovem que estava com dois revólveres seria uma espécie de segurança particular do cabeleireiro. Ele vai responder por posse ilegal de arma e ainda por receptação, tendo em vista, que a arma foi comprava de forma ilícita. A posse cabe fiança, mas como a pena passou de quatro anos em virtude da receptação da arma, ele vai ficar preso”, revelou o delegado, acrescentando que três armas de fogos foram apreendidas no local.

Os presos foram levados para a Cadeia Pública de Alhandra onde estão à disposição da Justiça.