RADAR POLÍTICO 365


Prefeito reclama de burocracia para perfuração de poços no interior da PB

Apesar de promessas e até projetos, a perfuração demora e as vezes nem acontece

A seca que castiga o Sertão nordestino entra no seu segundo ano ainda mais forte e devastadora. A morte de animais já nem choca mais e a grande preocupação agora é que falte água de beber para as pessoas. Apesar do drama que vive os nordestinos, uma velha conhecida do povo brasileiro vem dificultando, por incrível que pareça, a concretização de algo, de certa foram simples, mas que pode aliviar os efeitos da estiagem junto as famílias sertaneja. A velha burocracia vem impedindo ou atrasando a perfuração de poços nas cidades atingidas pela Seca.
O município de Aguiar, por exemplo, recebeu autorização para perfuração de 31 poços da Funasa, mas ainda não saíram do papel, e o pior não nem perspectiva de sair. A informação é do prefeito da cidade, Tintin, que lamenta que a burocracia e a falta de sensibilidades dos governo do Estado e Federal, venham impedindo a perfuração dos poços.
De acordo com o gestor, enquanto várias comunidades rurais sofrem há anos com a falta d’água e muitas estão na iminência de um colapso em função das últimas estiagens, a burocracia dificulta que o benefício chegue à população.
“Há mais de seis meses, nós estamos lutando por esses poços e, pelo que eu estou vendo, vão se passar dois ou mais anos e a obra não vai sair, se a gente fosse depender desses poços, morreria tudo de sede”.
O prefeito informou que a burocracia e a demora dos órgãos ambientais e de gestão de água para liberar a escavação dos poços é algo vergonhoso e mostra o pouco caso dos burocratas oficiais e do próprio governo para com a grave carência d’água que tanto maltrata a população rural.
Conforme Tintin, é difícil e morosa a liberação de licença da Sudema (Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente) e da Aesa (Agência Executiva de Gestão de Águas do Estado da Paraíba) para a realização da obra.
“Mas isso não é tudo: depois o projeto ainda tem que passar pela Funasa e voltar à Brasília para ser ou não aprovado, o que é um absurdo diante da calamidade pública que enfrentamos pela falta d’água”, comentou.
 
Da redação com Folha do Vali
WSCOM Online

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