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Relatório da PF confirma que não houve provas contra deputados; Branco Mendes desabafa: “Não tem dor maior do que pagar uma conta que não deve”

 

A divulgação do relatório final da Polícia Federal, que descartou qualquer prova contra os deputados estaduais citados em delação premiada, marcou a sessão desta terça-feira (30) na Assembleia Legislativa da Paraíba. O deputado Branco Mendes (Republicanos) usou a tribuna para relatar o impacto humano e político dos anos de constrangimento vividos desde que seu nome foi citado sem fundamento.

“Minha vida sempre foi pautada pela ética”

Branco Mendes iniciou sua fala lembrando sua trajetória política, destacando os cargos que ocupou e a ausência de qualquer mácula em sua vida pública.

“Eu fui presidente de Câmara, fui prefeito por oito anos, graças a Deus nunca tive uma conta rejeitada. Até hoje não tenho um processo em minha vida. Dou o número do meu CPF a qualquer cidadão paraibano para que ele vasculhe a minha vida, porque jamais vai encontrar um processo contra esse homem. Infelizmente, a palavra de uma pessoa procurou destruir a minha vida, a vida do nosso amigo Tião Gomes, do nosso saudoso Genival Matias, de Edmilson Soares e de Lindolfo Pires, fazendo todo tipo de acusação sobre nós. Mas a Polícia Federal, após seis anos vasculhando toda a nossa vida, concluiu que nada, absolutamente nada, se comprovou contra nós”, afirmou.

Emocionado, o deputado relatou os momentos de sofrimento que viveu ao lado da família.

“Não é fácil você passar pelo constrangimento que eu passei, de chegar em casa e encontrar minha esposa e minhas filhas chorando. Isso me partia o coração, porque eu nunca tinha passado por uma situação como essa. Não tem dor maior do que você pagar uma conta que não deve. É muito dolorido olhar nos olhos de sua família e não ter o que dizer, diante de acusações infundadas.”

Branco Mendes reforçou que, apesar das dificuldades e do sofrimento, a conclusão do inquérito da PF restabelece sua imagem e a de seus colegas parlamentares.

“Graças a Deus, estou aqui de cabeça erguida, 20 anos nesta Casa, oito anos prefeito de Alhandra, dois anos presidente da Câmara de Alhandra. Graças a Deus, nunca cometi um ato que viesse macular minha imagem. Hoje, depois de seis anos de sofrimento e de humilhação, eu só tenho a comemorar — comemorar com tristeza pelo que passamos, mas com a certeza de que Deus é justo e a verdade sempre prevalece”, finalizou.

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