Gadelha alega "hierarquia" e se defende afirmando que não é "autoritário"


Da redação
Gadelha alega "hierarquia" e se defende afirmando que não é "autoritário"Fotos: Walla Santos
Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje, o presidente da Executiva estadual do PSC, ex-senador Marcondes Gadelha, reafirmou a coligação do seu partido com o PT do pré-candidato Luciano Cartaxo e  responsabilizou a Executiva nacional pela mudança de última hora do partido, que era dado como certo no bloco do PSDB, cujo candidato era o senador, Cícero Lucena.
Gadelha disse que a resolução do PSC que o ampara é de 2011 e não a de 2012, exibida pelo ClickPB. Segundo Gadelha, esta resolução garante que as decisões locais deveriam ser analisadas por comissão composta por membros da Executiva Nacional.
Gadelha disse, ainda, que um documento assinado pelo PP, PT e PSC garante que, no caso dos partidos não terem candidaturas próprias, firmariam aliança para as eleições municipais deste ano. O presidente estadual do PSC disse que a candidatura de Ítalo Kumamoto foi mantida, mesmo com índices baixos de intenção de votos, porque era uma oportunidade de transmitir os princípios do partido, mas a desistência de Kumamoto há 48 horas da convenção deixou, segundo Gadelha, "o partido num saia justa".
Sobre a decisão tomada na convenção, que homologou o médico Ítalo Kumamoto como candidato a vice na chapa de Cícero Lucena, Marcondes disse que vai reverter a situação através de um documento elaborado diante de ata que será elaborada pela diretoria estadual.
O presidente, sob o olhar de Luciano Cartaxo, falou ainda que acredita na conciliação com os membros da Executiva municipal e complementou dizendo que não é uma atitude autoritária do partido, trata-se de hierarquia.
Sobre a mudança de última hora, o ex- senador disse que negou o convite de Cícero por acreditar que seria uma "rasteira" em Ítalo Kumamoto e garantiu que a executiva municipal já foi substituída.
Coletiva_PSC
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