PREFEITURA DE GOIANA ACIONA POLÍCIA MILITAR E FEIRANTE DE FLEXEIRAS AFIRMA QUE MARCÍLIO RÉGIO E SECRETÁRIA NÃO CUMPRIRAM PROMESSA

 Um impasse envolvendo feirantes da tradicional feira livre de Flexeiras ganhou contornos de tensão neste sábado (8/11). Segundo relatos de trabalhadores do local, a Prefeitura de Goiana solicitou apoio da Polícia Militar durante uma ação para direcionar todos os bancos de feira ao recém-inaugurado Pátio da Feira de Flexeiras.

A medida é questionada por feirantes que afirmam ter recebido, anteriormente, a promessa de construção de quiosques individuais no local onde já trabalham há décadas.

O feirante Lucinaldo Severino da Silva, que atua na feira há mais de 20 anos, conversou com o blogueiro Eduardo França, que esteve no local pela manhã, e fez duras declarações sobre o caso. “Faz mais de vinte anos que a gente trabalha aqui. Chegou seu Marcílio e a secretária e prometeram que iam fazer uns quiosques pra gente. Aí quando ele assumiu, já veio com outra conversa. Ela gravou um áudio prometendo que iria fazer os quiosques da gente. Agora vem com polícia, com muita gente, secretários, querendo intimidar a gente, dizendo que iria derrubar de todo jeito, que a gente não tinha direito a nada”, disse o feirante em tom de profunda indignação.

Lucinaldo afirma ainda ter em mãos um áudio atribuído à secretária de Serviços Públicos, Eliane Silva, no qual a promessa teria sido feita. Até o momento, não há posicionamento oficial da gestão municipal sobre o conteúdo dessa gravação.

Apesar da Prefeitura de Goiana ter inaugurado o novo Pátio como objetivo organizar a feira, o local ainda não conta com uma infraestrutura realmente digna de sua importância social e econômica. O espaço não tem uma cobertura, deixando os feirantes desprotegidos em relação ao sol e a chuva. Também não foram construídos os prometidos quiosques e os feirantes sequer ganharam novos bancos de feira, que deveriam ser mais modernos e padronizados. 

Os feirantes afirmam não se opor à melhoria do espaço público, mas questionam o modelo adotado, a ausência de diálogo prévio e o que eles consideram quebra de promessa.

Repercussão: Blog do Felipe Andrade