Caso de idosa morta por atropelamento em faixa de pedestre na cidade de Bayeux não foi registrado pela Polícia Civil e família cobra justiça

 

A família de Terezinha Alves, de 74 anos, atropelada na faixa de pedestres no centro de Bayeux no dia 7 de abril, denuncia que o caso não foi registrado pela Polícia Civil e pede justiça.

Terezinha foi atingida por dois jovens em uma motocicleta — ambos sem habilitação e sem capacete. Mesmo em estado gravíssimo, a idosa foi socorrida pelo SAMU e levada ao hospital, onde faleceu 12 horas depois, na madrugada do dia 8 de abril, em decorrência de traumatismo craniano.

Apesar da gravidade do acidente, os envolvidos não foram levados para a delegacia. Segundo relatos da família, a Polícia Rodoviária Estadual atendeu a ocorrência, mas deixou o local e os suspeitos sob escolta da Guarda Municipal. Após isso, nenhum procedimento de condução foi feito, e os jovens foram liberados no próprio local.

Um dos familiares ainda ouviu que o condutor seria sobrinho de um policial militar da cidade. “Minha tia é gente. Ela morreu atropelada na faixa, a dois passos da calçada. Essa morte não pode ficar impune”, afirmou um parente.


A revolta aumentou quando, ao registrarem o boletim de ocorrência, foram informados por um escrivão que não havia qualquer registro do acidente no sistema da Polícia Civil de Bayeux ou no registro geral de ocorrências dessa gravidade.

A família já contratou um advogado e promete acionar também a Corregedoria da Polícia Militar para exigir providências. As imagens do atropelamento, captadas por câmeras de segurança, serão apresentadas na Justiça, mas não serão divulgadas publicamente devido à violência das cenas.

“É normal liberar suspeitos ainda durante a ocorrência, com a vítima em estado gravíssimo, sem sequer conduzir para a delegacia?”, questionam os familiares.

O caso segue sem esclarecimentos formais, e a família clama por justiça e respostas.

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