Justiça manda soltar viúva suspeita de matar marido com veneno de rato, na Paraíba
A Justiça da Paraíba determinou a soltura da viúva do delegado de Polícia Civil Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho, suspeita de matá-lo envenenado, em Campina Grande.
O crime aconteceu em março de 2021 e na ocasião, Paulo Bertrand foi encontrado morto na casa em que morava no bairro do Catolé e a versão inicial falava em enfarto.
As primeiras informações eram que o delegado havia sido encontrado morto pela esposa e pela enteada em casa. As duas teriam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Porém, o filho da vítima estranhou a rapidez com que as suspeitam queriam com que a certidão de óbito fosse emitida e a frieza com que elas lidaram com a morte. Por isso, pediu à Polícia Civil a necropsia do corpo do pai.
O procedimento apontou que o delegado foi envenenado com veneno para ratos, mais conhecido como "chumbinho".
Em depoimento à polícia, as mulheres disseram que não estavam em casa durante a morte da vítima, mas em um clube. Por outro lado, as investigações concluíram que elas não estiveram no estabelecimento. Após o envenenamento, as duas ficaram em casa.
O Ministério Público, ainda na denúncia, aponta que o crime foi cometido para que a acusada conseguisse uma pensão de alto valor após a morte do marido.
A viúva havia sido presa preventivamente no dia 7 de julho deste ano, conforme apurou o Notícia Paraíba.
A soltura é motivada por um pedido da defesa da suspeita, com a justificativa de que por possuir bons antecedentes, a liberdade dela não oferece riscos à instrução criminal.
A Justiça impôs medidas cautelares a serem cumpridas, como não se ausentar da comarca por mais de cinco dias sem autorização judicial.
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