Presídio de Itaquitinga Membros realizam uma inspeção para apurar denúncias de prática de tortura e maus-tratos

 


Membros de uma inspeção para apurar denúncias de prática de tortura e maus-tratos, revista vexatória em familiares, ameaças de morte, esquema de corrupção e extorsão, circulação de armas de fogo e facas entre os presos da Unidade Prisional de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte, afirmam terem sido impedidos de acessar o local, na tarde da terça-feira (14). A nota de repúdio do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP) alega que os representantes que compõem o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (CEPCT) e o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH), foram barrados por ordem do atual secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (SEJDH), Eduardo Figueiredo. 

Em nota, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), vinculada à SEJDH, informou que dois membros do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura já haviam realizado a inspeção no Presídio para elaboração do relatório e apresentação ao Comitê e que “a preservação da segurança também foi levada em consideração”. Para a equipe de apuração das denúncias, as justificativas apresentadas pelas autoridades não possuem respaldo. 

De acordo com membros do GAJOP, no dia 7 de dezembro, em Reunião Ordinária do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, houve a decisão de realizar a visita na unidade prisional para averiguar as denúncias que foram recebidas pelo Gabinete na semana anterior. Para a equipe de apuração das denúncias, as justificativas pelo impedimento apresentadas pelas autoridades não possuem respaldo. 


Diário de Pernambuco 

Foto: Divulgação

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