Goiana-PE: Pretinhas do Congo é o mais novo Patrimônio Vivo de Pernambuco.



 Com as Pretinhas do Congo de Goiana-PE, mais cinco novos Patrimônios Vivos foram eleitos nesta sexta-feira (4), por meio do XV Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco. São eles: Mestra Ana Lúcia (Coco-Olinda); Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda (Frevo-Olinda); Grupo Cultural e Religioso Guardiões(ãs) de São Gonçalo de Itacuruba (Dança de São Gonçalo-Itacuruba); J. Michelis (Frevo-Olinda); e Dona Menininha do Alfenim (Doceira-Agrestina).

A Nação Africana Pretinha do Congo é uma singularíssima representação da cultura negra no estado de Pernambuco, símbolo da resistência das tradições e culturas afrodescendentes brasileiras. Apenas se tem conhecimento da existência de dias Pretinhas do Congo, ambas da cidade de Goiana-PE, uma sediada no litoral da cidade, fundada no ano de 1930, e a outra na área na comunidade de pescadores do Baldo do Rio, incluída na área urbana do município.

As Pretinhas teve Indicação do Maracatu de Baque Solto Leão da Serra, e assessoria e acompanhamento de Willemberg Francelino do Programa Goiana Criativa da Agência Municipal de Desenvolvimento de Goiana- AD-GOIANA e Prefeitura Municipal de Goiana-PMG.     

A eleição de mestres e mestras e dos grupos aconteceu durante uma reunião virtual do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC), com a presença do secretário de Cultura, Gilberto Freyre Neto, do presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Marcelo Canuto, além de 16 conselhereiros do CEPPC. Com os novos eleitos, Pernambuco agora conta com 69 Patrimônios Vivos titulados.

“A escolha dos novos Patrimônios Vivos de Pernambuco reforça ainda mais o conjunto de ações de valorização dos nossos mestres, mestras e grupos tradicionais e detentores do saber, que se constituem um dos principais eixos da política pública de cultura do nosso Estado”, coloca o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, ressaltando que nesta edição existem vencedores representantes da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.


Por: Willemberg Francelino 

Fonte: SECULT-PE/FUNDARPE

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