RADAR POLÍTICO 365


Mãe que matou filho por ser gay é condenada a 25 anos de prisão

Mãe que matou filho por ser gay é condenada a 25 anos de prisão
A gerente e mãe identificada como Tatiana Ferreira Lozano Pereira, acusada de matar o próprio filho, Itaberli Lozano, de 17 anos, em Cravinhos, no interior de São Paulo, foi condenada à 25 anos de prisão. A decisão foi do Tribunal do Júri nessa quarta-feira (27). De acordo com as informações, dias antes do crime, o filho havia denunciado as agressões que sofreu da mãe, por não aceitar o fato de ele ser gay.
Outros dois envolvidos no crime, identificados por Victor Roberto da Silva e Miller da Silva Barissa, foram condenados, cada um, a 21 anos e 8 meses de reclusão. As defesas vão entrar com recursos.

Depoimento

Em depoimento, ela chegou a dizer que "não aguentava mais ele", reclamando que o filho levava homens para casa e usava drogas. Tatiana, no entanto, sempre negou a homofobia. O julgamento do padrasto de Itaberli ainda não tem data para ser retomado.

Padrasto

O julgamento do padrasto, Alex Canteli Pereira, foi adiado porque seu advogado, que também defendia a mulher, deixou o caso alegando conflito de interesses. Pereira responde pelo crime de ocultação de cadáver.
Durante o processo, o padrasto contou que a mulher havia relatado a ele como havia dado as facadas que mataram o filho. Tatiana foi condenada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ela foi levada para a penitenciária de Tremembé.

Relembre o crime

Itaberli havia passado a morar com a avó depois de ser agredido pela mãe, mas ela o atraiu à sua casa com o pretexto de fazer as pazes. No imóvel, com a ajuda dos outros dois condenados e de um adolescente de 16 anos, ela submeteu o filho a uma sessão de espancamento e depois o golpeou com facadas no pescoço. Após constatar a morte, Tatiana pediu ajuda ao marido, padrasto de Itaberli, para se livrar do corpo. O cadáver do filho foi levado a um canavial e incendiado.
Tatiana só notificou a polícia sobre o desaparecimento de Itaberli oito dias depois do crime. Foi necessária perícia para a identificação do corpo, parcialmente carbonizado. Durante o processo, o Ministério Público sustentou que o crime tinha sido motivado por homofobia, pois a mãe não aceitava o filho ser homossexual.

Comentários

Mais Vistas do Blog

YouTuber conhecido por atacar presidente das Assembleias de Deus na Paraíba é condenado por difamação

Homem é morto a facadas após discussão com a esposa em Goiana

Prefeito Marcílio Régio visita obra do novo campo de Flexeiras, que será entregue em 2026

Caaporã adere ao programa Saúde Redes em Brasília

Prefeitura de Goiana vistoria obras da Policlínica Nossa Senhora da Vitória e do Complexo da Feira Livre

Construção da ponte entre Alhandra e Caaporã avança após solicitação do deputado Branco Mendes