Queimada da cana continua incomodando a população de Goiana

Foto: Goiana Notícias Imagens
Quem mora em Goiana está acostumado a ter que limpar a casa, várias vezes por dia, na época da queima da cana-de-açúcar. Mesmo com esse traço característico da cidade, a população nunca se conformou.

Queimar a palha da cana antes de colher é mais prático para os trabalhadores rurais e é uma prática que continua acontecendo em Goiana, especificamente nas plantações da Usina Santa Teresa, única em operação na cidade.

Acontece que a fuligem proveniente da palha adentra as residências de todas as localidades do Centro e periferia. Pelas ruas, calçadas e carros estacionados também é possível encontrar as cinzas. “Temos que limpar a casa de hora em hora por causa dessa cana e pra piorar falta água. Não sei o que fazer”, comentou uma internauta nas redes sociais.

Existe uma Lei que trata da queima da cana. Segundo a Lei nº 11.241/2002, a queima deve ser controlada, depois mudada para despalha até que se elimine totalmente o uso do fogo.

Além disso, a Usina deve enviar, anualmente, à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb, um plano de eliminação das queimadas. Mas em Goiana, não é o que acontece. No passado com duas Usinas cercando o Centro, hoje permanece na expectativa dos meses de fuligem.

No interior de São Paulo, por exemplo, uma liminar da Justiça proibiu as queimadas na colheita de cana-de-açúcar. A medida visa proteger o meio ambiente, mas causou preocupação para os produtores e os trabalhadores rurais, que viram a produção cair pela metade sem a queimada.
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