Araçoiaba está entre as 100 piores cidades do país para se viver, diz estudo

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A 40 Km de distância do Recife, na área norte da Região Metropolitana, o município deAraçoiaba surge como destaque nacional negativo. O município de apenas 21 anos de fundação e 17 mil habitantes está na lista das 100 piores cidades do país para se viver. O Índice de Bem-Estar Urbano dos Municípios Brasileiros (Ibeu-Municipal) foi divulgado esta semana pelo Observatório das Metrópoles, vinculado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT).
O levantamento inédito leva em consideração as condições urbanas dos 5.565 municípios brasileiros, a partir da análise de fatores como mobilidade, meio ambiente, habitação, atendimentos de serviços coletivos e infraestrutura. Araçoiaba aparece na 5520º posição nacional, com índice 0,555%, considerado ruim pela escala, e oferece uma qualidade de vida que representa um grande desafio para a população local. O município mais bem colocado no estudo é o de Buritizal, em São Paulo, com índice 0,951.
“Está precisando de uma creche, para colocar nossos filhos para a gente trabalhar. Esgoto também. Iluminação pública é uma negação, é um poste sim, outros não. Muita criança precisando realmente de esporte e lazer, muita criança se envolvendo com coisa errada”, lamentou a dona de casa Cristina Maria da Silva, moradora da cidade.
Nos bairros mais afastados do Centro, os problemas ficam ainda mais evidentes. Falta calçamento e água encanada e o esgoto corre a céu aberto. Josineide Trajano da Silva reside numa rua nessas condições. “Muita muriçoca dentro de casa, é uma situação só essa rua. O tempo que dizem que vai calçar [a rua] e nada. Faz muito tempo que essa rua é assim”, revela a moradora.
Com economia baseada no setor de serviços e agricultura, Araçoiaba reelegeu o atual prefeito, Joamy Alves, no último dia 2 de outubro. Ele alega que a Prefeitura está concluindo a pavimentação e drenagem de 50 ruas, mas esbarra na falta de recursos para tornar a cidade um lugar melhor de se viver.
“A grande dificuldade que nós temos hoje é que a cidade vive de repasse, que é o FPM [Fundo de Participação dos Municípios] e ICMS, que é muito pouco. Você manter uma estrutura de educação, de saúde, de tudo, com os repasses que vêm hoje, inclusive com a crise que o Brasil vem atravessando, você não consegue manter todos os serviços que são necessários para a população”, conclui o gestor.
Do G1
Um mundo de móveis pra vc!!!

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