Jovem morre depois de inalar gás de buzina em festa

Segundo a polícia, ela teve parada cardíaca após inalar gás de buzina

Uma estudante de 18 anos morreu na madrugada deste sábado (26) depois de inalar gás de buzina em um condomínio residencial em São José do Rio Preto (SP).  
Segundo o boletim de ocorrência, a jovem teria inalado gás durante uma festa na área de lazer do condomínio. Maria Luiza Perez Perassolo estava com amigos, quando começou a passar mal.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a vítima chegou a ser atendida por uma equipe de resgate, mas morreu antes que pudesse ser levada a uma unidade de saúde mais próxima. Segundo a polícia, ela teve uma parada cardíaca depois de ter inalado gás de buzina.
Uma testemunha disse para polícia que o produto foi comprado momentos antes na loja de conveniência de um posto de combustíveis próxima ao condomínio e que foi usado várias vezes pela jovem. O frasco com o gás de buzina foi apreendido pela Polícia Civil, que vai investigar o caso. “Foi acionado o socorro médico para o local, mas a vítima já estava sem vida e segundo testemunhas ela tinha feito uso do gás do tubo de buzina. Agora depende do laudo de necropsia para analisar o fato", afirma o delegado Eder Galavoti.
O laudo do IML vai apontar o que aconteceu, qual foi exatamente a causa da morte. O velório da jovem vai ser no cemitério São João Batista de Rio Preto e o enterro do corpo está marcado para as 17h deste sábado.
O gás
Segundo o Ceatox, Centro de Toxicologia do Hospital de Base, referência na região de Rio Preto, o gás desta buzina é perigoso e chega a entrar no organismo a -20°C e queima o sistema respiratório. A buzina é feita de gás composto de butano e propano, derivado do petróleo.
Ele é encontrado também no isqueiro, geladeira, ar-condicionado. “No organismo, pode causar náuseas, vômitos, no sistema nervoso pode causar alucinação, euforia, desmaio, convulsão. Como entra em uma temperatura muito baixa no organismo pode causar edema pulmonar e no coração, pode agir no músculo e pode causar arritma e infarto”, afirma a farmacêutica Gisela Cipullo Moreira.
G1

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