Lista do MEC tem dezenas de cursos de PE com desempenho insatisfatório
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A renovação de contratos com os programas federais está condicionada à assinatura de protocoto de compromisso aceito pelo MEC. Tiveram desempenho “satisfatório”, com nota acima ou igual a 3, 6.049 cursos.
Em nota, a UFPE afirma que recebeu a notícia com surpresa e vai recorrer. “Vamos recorrer da decisão para que os alunos que forem selecionados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2016 sejam matriculados”, afirmou o pró-reitor para Assuntos Acadêmicos da UFPE, Paulo Goes, em nota. Ele afirma que o curso obteve conceito 2 nos dois anos citados — 2011 e 2014 — devido ao boicote dos alunos ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), mas que uma nova visita foi feita esse mês, passando a nota do curso para 5 (máxima). A UFPE acredita que a decisão será revertida o mais rápido possível.
O G1 entrou em contato com a UFRPE mas ainda não recebeu retorno. A UPE informou que a faculdade ainda não foi notificada sobre o assunto e, por essa razão, não vai ainda se pronunciar.
Também foram citados na lista diversos cursos de faculdades públicas e particulares do interior do estado, em cidades como Serra Talhada, Arcoverde, Pesqueira, Araripina e Salgueiro.
No Agreste, a Faculdade de Formação de Professores de Belo Jardim (Fabeja) teve três licenciaturas citadas: Letras/ Português e inglês, História e Geografia. A Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul (Famasul) teve o curso de Geografia de Palmares citado. Em Pesqueira, também no Agreste, integram a lista dois cursos do Instituto Superior de Educação (Isep): as licenciaturas em Pedagogia e Letras/Português e espanhol.
As licenciaturas em Letras/Português e História da Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada, no Sertão, também tiveram desempenho insuficiente, assim como o Centro de Ensino Superior de Arcoverde, no Sertão, com o curso de Ciências Biológicas.
O G1 entrou em contato com a Fabeja, Famasul, Isep, Fafopst e Cesa, mas ainda não recebeu retorno. A Fafica informou por meio da assessoria de imprensa que a faculdade não vai ainda se pronunciar sobre o assunto.
G1

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