Comércio Varejista cresce 20,94% em dezembro, aponta Fecomércio


           O comércio varejista da Região Metropolitana de João Pessoa registrou, no mês de dezembro, um aumento de 20,94% nas vendas em comparação ao mês anterior, segundo dados analisados pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba (IFEP-PB). De acordo com o levantamento, todos os segmentos, exceto materiais de construção (-8,37%), registraram alta nas vendas.
O melhor desempenho ocorreu no setor de semiduráveis (81,07%), com destaques para calçados (92,77%) e vestuário (80,65%). O comércio automotivo registrou o segundo lugar (20,32%), com destaque para o segmento de concessionárias de veículos (21,79%), ramo que apresentou a maior participação na composição do índice geral do varejo, com 21,63%.
"Além das festas de fim de ano, período onde aumenta a demanda de diversos artigos, sobretudo calçados e vestuários, o resultado positivo pode, também, ser atribuído ao aumento da renda real do trabalhador e à estabilidade do emprego", afirmou o presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros.
          Na comparação anual, o comércio varejista também registrou expansão, com um índice de 3,6% em relação a dezembro de 2011. Dos doze ramos analisados, oito registraram crescimento, com destaque para os seguimentos de tecidos (11,82%), eletrodomésticos e eletroeletrônicos (10,9%), supermercados e mercadinhos (7,84%) e farmácias, drogarias e perfumarias (7,79%). Em sentido contrário, os ramos de autopeças e acessórios (-7,01%), materiais de construção (-4,49%), móveis e decoração (-3,26%) e cine-foto-som e óticas (-3,16%) apresentaram retração nesta base de comparação.
          No acumulado do ano (janeiro a dezembro), a pesquisa registrou um crescimento de 3,73% em comparação ao ano de 2011. Com exceção das concessionárias de veículos (-3,12%), todos os demais segmentos do varejo registraram resultado positivo, ficando os melhores desempenhos por conta de vestuário (12,32%), farmácias, drogarias e perfumarias (9,60%), eletrodomésticos e eletroeletrônicos (9,56%) e móveis e decorações (8,24%). Este bom desempenho do varejo pode ser atribuído, em parte, à redução ocorrida nos preços de alguns produtos estimulados pela redução total ou parcial do IPI, o aumento do rendimento real do trabalhador, estabilidade do nível de emprego, facilidade na obtenção de crédito e a manutenção da taxa SELIC a patamares historicamente baixos.

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