Região de Patos está sem maternidade; parturientes devem procurar outra cidade


A crise instalada na Saúde atinge a cidade de Patos, que também está sem UTI

Patos é uma cidades mais importantes do interior do estado, responsável por disponibilizar serviçoscomo Saúde e Educação para várias outras cidades de menor parte da região. No caso da Saúde, a região polarizada pela Capital do Sertão, como é conhecida, vive uma crise preocupante. Depois da interdição da UTI do Hospital Regional, agora é a Maternidade que está sem condições de atender.
A direção da Maternidade Peregrino Filho vem orientando as secretarias municipais de saúde de toda a região a encaminhar as gestantes para outras localidades que garantam atendimento a estas, tendo em vista a ausência de médicos obstetras, anestesiologistas e agora pediatras, que também entregaram seus plantões.
A crise na rede hospitalar dura mais de vinte dias e atinge todos os hospitais regionais de Patos. O motivo é a reivindicação de isonomia dos plantões dos plantonistas de Patos com os de João pessoa e Campina.
O secretário Waldson de Sousa trouxe recentemente uma contraproposta, classificando os hospitais em três categorias, complexidade 1,2 e 3, respectivamente Hospital Regional Junduhy Carneiro, Maternidade Peregrino Filho e Infantil Noaldo Leite, mas os valores não foram aceitos.
O diretor da maternidade, Egilmário Bezerra, explicou que no momento não há como se realizar partos ou outros procedimentos que necessitem da presença de obstetras e anestesiologistas, que não dão mais plantão na Maternidade.
“Juntamente com o Janduhy Carneiro e Infantil, notificamos o Ministério Público sobre as atuais condições de trabalho, das impossibilidades de atendimento na Maternidade e demais hospitais. “Estamos aguardando uma solução para retornarmos com as atividades normais. Por enquanto estamos orientando o público para que procure um centro mais próximo que garanta seu atendimento”, comentou Egilmário.
A Peregrino Filho, que contará com 120 leitos após conclusão de sua ampla reforma, possui hoje 50 leitos, todos desocupados.

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