Professores votam greve e Ricardo garante repasse de duodécimo

05/05/2011 08:43
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Karoline Zilah
Com informações da Secom-PB

Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) se reúnem em assembleia nesta quinta-feira (5) para decidir se entram em greve. A votação começa às 9h no auditório no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas. Os funcionários do setor técnico-administrativo pararam as atividades há uma semana. Tanto eles quanto os docentes cobram respeito do Governo à autonomia financeira da instituição e reclamam que o repasse feito pelo Estado seria insuficiente.
As reivindicações foram o tema de um encontro ocorrido entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e a reitora Marlene Alves na quarta-feira (4) à noite no Palácio da Redenção, em João Pessoa. A audiência durou quatro horas e seu resultado já pode influenciar na decisão de hoje dos professores, bem como a reavaliação da greve por parte dos demais servidores.
De acordo com a assessoria de comunicação do Estado, Ricardo reafirmou compromisso com a autonomia da instituição com base na Lei Estadual nº 7643/2004. O Governo do Estado se comprometeu a efetuar o pagamento da parcela do duodécimo referente ao mês de dezembro do ano passado. Segundo Ricardo, a dívida deveria ter sido paga pela gestão anterior. Ele também garantiu que o Governo irá recalcular o duodécimo para incluir o repasse que não efetivado em 2010.
“Nós respeitamos e defendemos a autonomia da UEPB, que é a universidade da Paraíba e patrimônio da nossa terra. Nosso compromisso com a UEPB é verdadeiro, prova disso é que  vamos corrigir a falha deixada porque, para nós, o que importa é o crescimento da instituição, e não as questões de ordem política”, frisou o governador.

A reitora Marlene Alves ressaltou que se reunirá com os representantes dos professores e dos técnicos-administrativos e falará sobre a importância dessa garantia da autonomia e do compromisso do governador em construir parcerias para o fortalecimento da instituição.
“Temos compreensão do momento de dificuldades financeiras que passa o Estado e também as dificuldade de ordem legais, como a LRF. Mas, assim como os demais poderes do Estado vamos continuar contribuindo, pois temos garantida a nossa autonomia que é o nosso maior bem, porque é algo que toda a universidade brasileira deseja”, completou. 

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