Silêncio da Prefeitura na Data Magna de Goiana gera críticas e expõe rivalidade política
No último dia 29 de agosto, Goiana celebrou sua Data Magna, instituída pela Lei nº 2.539/2022, de autoria do presidente da Câmara Municipal, Eduardo Batista. A data relembra o protagonismo do município nos movimentos revolucionários de 1821 e foi criada para fortalecer a memória coletiva e o orgulho histórico da cidade.
Entretanto, a Prefeitura de Goiana, sob a gestão de Marcílio Régio, não promoveu qualquer ação comemorativa, tampouco fez menção ao dia em suas redes sociais oficiais. O silêncio do Executivo foi interpretado por moradores e lideranças locais como um gesto político, reforçando a rivalidade com o autor da lei — adversário do prefeito na eleição suplementar deste ano.
Enquanto isso, a Câmara Municipal realizou, no dia 28, uma solenidade durante o grande expediente da reunião ordinária. O ato foi conduzido pelo vereador Ramon Aranha e contou com a participação da vereadora Ana Diamante e do secretário de Administração, Alexandre Lima, que representou o prefeito no evento. Mesmo com essa presença institucional, a ausência de uma manifestação pública da Prefeitura foi considerada desnecessária e prejudicial à imagem do governo municipal.
Para críticos, a postura do Executivo demonstra que Marcílio Régio ainda não superou o clima de disputa eleitoral, permitindo que questões políticas se sobreponham a um momento de celebração histórica. A Data Magna, afirmam, deveria estar acima de rivalidades, sendo um espaço de união e respeito à trajetória de Goiana, que ocupa papel de destaque na história de Pernambuco e do Brasil.
A omissão, portanto, além de frustrar parte da população, acende o debate sobre a maturidade política das lideranças locais e o compromisso do governo municipal com a preservação da memória e identidade goianense.
Com informações do Blog do Felipe Andrade
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