RADAR POLÍTICO 365


Aluno de 9 anos é ferido com lápis na cabeça durante ataque em sala de aula em Praia Grande

 

Um estudante de apenas 9 anos ficou com um lápis cravado na cabeça após ser agredido por um colega de sala na Escola Municipal Mahatma Gandhi, em Praia Grande, litoral de São Paulo. O episódio ocorreu na última terça-feira (19), enquanto um professor estava presente em sala de aula.

De acordo com Karoline Sthefani Martins Nascimento, mãe do menino ferido, Kaue Martins Nascimento já vinha sendo alvo de provocações e agressões recorrentes do mesmo colega. A situação se agravou quando, durante uma atividade de desenho, Kaue foi novamente importunado — o agressor chegou a rasgar a folha em que ele desenhava. Ao tentar afastá-lo com um gesto, o lápis que segurava encostou no colega, sem causar ferimento, segundo a mãe.

Em reação, o outro aluno agrediu Kaue com socos no rosto. Embora o professor tenha intervido e a escola tenha registrado a ocorrência, a situação fugiu do controle momentos depois. Enquanto arrumava seus materiais para ir embora, Kaue foi atacado novamente, desta vez com um lápis que ficou fincado em sua cabeça.

A escola acionou o socorro médico, mas não informou imediatamente a família. “Fui saber do que aconteceu quando cheguei para buscar meu filho. A escola não me ligou, não me avisou, nem hoje entrou em contato. Fui eu quem precisei procurar a diretora”, relatou Karoline.


Durante conversa com a direção, a mãe soube que a responsável pelo agressor é praticante de artes marciais, o que causou ainda mais preocupação. Segundo ela, o médico que atendeu Kaue ficou impressionado com a força do golpe: “Ele disse que é difícil entender como uma criança consegue cravar um lápis assim na cabeça de outra”.

Kaue segue sob observação por 10 dias, devido à dificuldade de localização da ponta do lápis. Caso o fragmento tenha ficado alojado, os médicos devem avaliar a necessidade de cirurgia.


Um boletim de ocorrência foi registrado, e o estudante agressor já foi transferido para outra unidade escolar. Até o momento, nem a direção da Escola Municipal Mahatma Gandhi nem a Prefeitura de Praia Grande se manifestaram oficialmente sobre o caso. O espaço continua aberto para esclarecimentos.

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