RADAR POLÍTICO 365


Decisão cruel da Prefeitura de Caaporã revolta protetores e população: medida proíbe alimentação de animais em situação de rua

 


A gestão do prefeito Chico Nazário, em Caaporã, acaba de oficializar o que muitos já vinham temendo: o abandono institucionalizado dos animais em situação de rua. Em uma decisão que parece ter saído de um manual de como 
não gerir uma cidade com humanidade, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu uma Instrução Normativa proibindo que se alimente cães e gatos dentro de repartições públicas.

A justificativa? Segundo o município, a medida visa o “controle de zoonoses”. Ou seja, ao invés de cuidar, tratar, vacinar, castrar e proteger os animais — como mandam as boas práticas de saúde pública — a Prefeitura escolheu o caminho mais fácil (e cruel): deixá-los morrer de fome. Um verdadeiro “plano de contenção”, mas baseado na omissão e na crueldade.

A lógica é tão perversa quanto absurda: combater doenças deixando os animais enfraquecidos, famintos e soltos pelas ruas, como se o abandono fosse uma forma eficaz de prevenção. Com esse raciocínio, o próximo passo pode ser decretar que a fome cura doenças.

A medida causou indignação geral. Protetores independentes, ativistas da causa animal e cidadãos comuns se manifestaram nas redes sociais contra o que chamaram de “covardia institucionalizada”. Muitos desses voluntários, vale lembrar, cuidam dos animais com recursos próprios, sem qualquer apoio da gestão pública — e agora, além de ignorados, passam a ser ameaçados de punição por oferecer um prato de comida.

“Negar alimento a um ser vivo faminto não é política pública, é perversidade. E tudo isso sob a desculpa de que é para evitar doenças? Que gestão é essa que combate zoonoses com fome?”, desabafa uma protetora da cidade.

Portal do Litoral 

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