DER inicia demolição de ponte entre Alhandra e Caaporã devido a risco de desabamento e instalará passagem provisória para tráfego de veículos

 

O Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB) iniciou, neste sábado (19), a primeira etapa das obras emergenciais na ponte sobre o rio Papocas, localizada na PB-034, entre os municípios de Alhandra e o distrito de Cupissura, em Caaporã. A intervenção ocorre após laudo técnico apontar risco iminente de desabamento da estrutura, que foi interditada desde fevereiro, por causa das fortes chuvas que danificaram a estrutura. 

Durante o início dos trabalhos, houve um princípio de tumulto com parte da população local, que tentou impedir a atuação das equipes. Muitos moradores estavam receosos com a interdição completa da via, mas, diante do alto risco de colapso, os técnicos reforçaram que a demolição era indispensável para evitar uma tragédia e garantir a segurança de todos. Após diálogo, os ânimos foram controlados e os trabalhos seguiram normalmente.

Nesta fase inicial, a equipe de Operações do DER realiza a demolição da ponte e a implantação de tubos no local, o que permitirá o restabelecimento do tráfego para todos os tipos de veículos em até 15 dias. A medida visa evitar maiores prejuízos à população e ao setor produtivo, já que a ponte tem papel estratégico na mobilidade regional e no escoamento da produção agrícola e industrial, especialmente do transporte canavieiro.

O engenheiro responsável pelos trabalhos é o Dr. Orlando Soares, Diretor de Operações do DER. Após a conclusão da travessia provisória, será iniciada a construção de uma nova ponte, com melhorias no traçado e capacidade adequada para suportar o tráfego pesado da região.

O início das obras foi autorizado pela SUDEMA na última quinta-feira (17) e os trabalhos foram iniciados neste sábado, por respeito à Sexta-feira da Paixão.

A ação faz parte do plano emergencial do Governo da Paraíba, que decretou estado de emergência na ponte por 180 dias, com base em laudo elaborado pela Gerência de Obras e Manutenção do DER. O documento destacou o comprometimento da estrutura de 15 metros, a tecnologia ultrapassada da construção e os impactos socioeconômicos da interdição prolongada.

Portal do litoral 

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