Presidente da Câmara de Alhandra afronta judiciário e marca sessão para cassar novamente mandato do vereador João Sufoco

 


O presidente da Câmara Municipal de Alhandra, conhecido como Irmão Beto, está no centro de uma briga jurídica e política que mostra uma afronta ao Poder Judiciário e aos princípios democráticos. Insistindo em desconsiderar decisões judiciais e passar por cima do regimento interno, o Irmão Beto busca cassar novamente o mandato do vereador João Sufoco para silenciar a oposição em Alhandra.

Nesta segunda-feira (25), a Câmara de Alhandra, que havia cassado João Sufoco sem dar-lhe direito à defesa, tentou impedir seu retorno ao cargo após a decisão da juíza Daniere Souza de anular a cassação. Entretanto, o desembargador José Ricardo Porto manteve a anulação do ato e determinou a posse imediata de João.

O vereador foi rapidamente reempossado em uma sessão que durou cerca de 5 minutos, mas logo veio a surpresa com mais uma manobra antidemocrática: o presidente marcou uma sessão extraordinária para a próxima quinta-feira (28), no o objetivo de julgar o mesmo processo, desrespeitando não apenas a decisão judicial, mas também os princípios básicos de equidade e respeito às instituições democráticas.

Essa ação demonstra um flagrante desrespeito às leis e à ordem judicial, evidenciando uma clara tentativa de silenciar um vereador de oposição que tem denunciado irregularidades na gestão do prefeito Marcelo Rodrigues. Ao ignorar prazos estabelecidos pela lei e decisões judiciais, o presidente da Câmara coloca em risco não apenas a integridade do processo democrático, mas também a confiança da população em suas instituições.

Manobras políticas e falta de respeito às decisões judiciais não podem ser toleradas em uma sociedade que valoriza a justiça e o estado de direito. O advogado Lucas Mendes, representante legal do vereador João Sufoco, solicitou à justiça medidas urgentes para conter os abusos cometidos pelo presidente da Câmara Municipal de Alhandra, incluindo a suspensão da sessão extraordinária e a aplicação de sanções adequadas, como a possibilidade de prisão por desobediência às decisões judiciais.

Portal do Litoral 

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