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Em Cuba, Gleisi Hoffmann pergunta ‘o que mais o Brasil pode fazer para ajudar’

 PT

VEJA

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, se encontrou com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, durante visita feita a convite do Partido Comunista Cubano e prestou solidariedade à ditadura do país caribenho pelos problemas enfrentados em razão do embargo econômico imposto pelos EUA.

“Queremos conversar sobre o que mais o Brasil pode fazer para ajudar Cuba, em meio ao bloqueio que está sofrendo”, declarou Gleisi depois da audiência com Díaz-Canel, segundo nota distribuída pelo PT. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que também estava na viagem, disse que “defender as conquistas sociais de Cuba frente ao bloqueio criminoso dos EUA é dever de todos os democratas e compromisso do nosso partido”.

Em Cuba, Gleisi se encontrou com o secretário de Organização do PC cubano, Roberto Morales, e assinaram um acordo de intercâmbio entre o PT e a legenda “para troca de experiências e cooperação”.

Solidariedade cubana a Lula

No encontro com Díaz-Canel, a dirigente petista agradeceu a “solidariedade do povo cubano ao presidente Lula no período em que ele foi perseguido e ilegalmente preso no Brasil”, se referindo ao tempo em que ele esteve encarcerado em Curitiba pela Lava-Jato. Gleisi lembrou que esteve em Havana em 2019 para receber um manifesto pela liberdade de Lula com mais de 2 milhões de assinaturas.

Díaz-Canel chegou ao poder em 2018, logo após a renúncia de Raúl Castro, irmão do ditador Fidel Castro, morto em 2016. O atual dirigente teve o seu mandato renovado pelo parlamento em abril do ano passado, mas o país, desde a Revolução Cubana, em 1959, vive sob o regime de partido único, o Partido Comunista Cubano. Em suas redes sociais, o presidente Díaz-Canel destacou “os excelentes vínculos entre as duas organizações políticas e a importância de aprofundá-las”. Também enviou “saudações afetuosas” ao presidente Lula.

Em sua nota, o PT diz que o governo brasileiro tem desenvolvido projetos de cooperação com o governo cubano em áreas como agricultura, geração de energia e saúde, além de estimular a retomada de investimentos brasileiros no país Em parceria com o governo dos Emirados Árabes Unidos, o Brasil também participa do fornecimento emergencial de alimentos a Cuba, no valor de 56 milhões de dólares.

Maduro

O afago do petismo ao dirigente cubano ocorre na mesma semana em que Lula dá sinais de que pode soltar a mão de outro ditador latino-americano, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O governo petista, por meio de nota oficial do Itamaraty, criticou o governo vizinho por barrar o registro da candidatura da oposicionista Corina Yoris nas eleições presidenciais da Venezuela, que ocorrerão no dia 28 de julho.

O regime venezuelano não gostou e atribuiu a nota, que diz ter sido “ditada” pelos EUA, a uma iniciativa da chancelaria do Brasil. Mas Lula referendou a posição externada pela diplomacia brasileira ao também criticar Maduro em entrevista concedida ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Planalto, na última quinta-feira. “Eu fiquei surpreso com a decisão (de barrar a oposicionista. É grave que a candidata não possa ter sido registrada. Ela não foi proibida pela Justiça”, disse o presidente brasileiro.

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