Enfermeira do Clementino Fraga e indígena são os primeiros vacinados na Paraíba

 

As primeiras pessoas a serem vacinadas na Paraíba foram uma enfermeira do hospital Clementino Fraga e um indígena. A enfermeira Marines Gouveia, de 60 anos, está na linha de frente de combate à Covid-19, desde o início da pandemia.

“A enfermeira manifestou seu humanismo ao assinar, no início da pandemia, um termo de compromisso para trabalhar na área Covid-19, mostrando seu despojamento e coragem, mesmo sendo pertencente a um grupo de risco”, destacou o secretário de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros.

“Nesse momento eu me sinto lisonjeada, emocionada, fazendo parte dessa solenidade tão esperada. Ontem fui surpreendida pelo diretor do hospital, Fernando Chagas, sou efetiva, trabalho lá há 17 anos, e ele me surpreendeu por ter sido escolhida, por ser da área de risco. Assinei um termo e não poupei esforços para estar aqui, enfrentamos o período mais difícil, o nosso hospital referencial ficou sem nenhuma condição, não esperávamos, enfrentamos e eu fui uma escolhida. Não foi fácil, foi muito lamentável, no inicio tantas vidas ceifadas, todos os profissionais sofrendo pensando no amanhã que poderia ser um de nós. Lembrem-se que a pandemia não acabou, todos devem seguir rigorosamente as determinações da vigilância sanitária, manter o distanciamento e lavagem das mãos. Apesar de tomar a vacina hoje, sabemos que o efeito não é imediato e ainda tem a segunda dose, mas se Deus quiser vamos vencer essa doença”, disse a enfermeira.

A solenidade que deu início a vacinação contra o coronavírus na Paraíba contou com a presença do governador João Azevêdo e do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena.

O índio Potiguara Genildo Avelar, de 44 anos, foi a segunda pessoa a ser vacinada. Ele é da Aldeia Carneira, no município de Marcação, e faz parte do grupo de risco, sendo hipertenso e diabético.

Foto: Divulgação/SES

De acordo com o secretário, 34% das vacinas será destinada aos profissionais que trabalham no front na área Covid-19. Já sobre os demais públicos, Medeiros destacou que o Ministério da Saúde e Governo Federal estão trabalhando para propiciar o próximo lote de vacinação para a população altamente vulnerável que é a de idosos, principalmente os que tem mais de 75 anos. “São 70% dos casos que se internam e infelizmente também os que mais morrem”, disse.

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