"Se fosse o filho dela? Minha irmã já estava na cadeia", diz tia de Miguel em protesto no Recife
Por Suzyanne Freitas
Em protesto pela morte do garoto Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que morreu na última terça-feira (2), após cair do 9º andar do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, conhecido como Torres Gêmeas, no bairro de São José, na área central do Recife, manifestantes se concentram em frente ao prédio, nesta sexta-feira (5), e clamam por 'Justiça por Miguel', várias vezes.
Durante a tragédia, Miguel estava sob os cuidados da esposa do prefeito de Tamandaré, Sarí Corte Real, que foi autuada por homicídio culposo - quando não há intenção de matar - por deixar a criança sozinha no elevador momentos antes do acidente.
Mesmo abalada, uma das tias do pequeno, Renata Sousa, foi até o local do protesto e pediu que a justiça seja feita depressa. Além disso, ela ainda relatou que o sonho do menino foi interrompido brutalmente.
"Se fosse o filho dela? Se fosse o contrário? Minha irmã já estava na cadeia por causa dela. Por causa de um capriche de uma madame, meu sobrinho está morto hoje. Eu quero justiça pela minha irmã, justiça pelo meu sobrinho, de 5 anos. Ele era uma criança cheia de sonhos que foi interrompido por uma madame. Foi interrompida a vida do meu sobrinho. Ela destruiu uma família, ela despedaçou todos nós e a gente só quer a justiça", afirmou.
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