Novo golpe pelo telefone tem até criminoso indo à casa das vítimas

Novo golpe pelo telefone tem até criminoso indo à casa das vítimas
Câmeras de segurança instaladas na casa da vítima registraram o momento em que um suspeito caminha pela calçada e espera - Foto: Reprodução/TV Jornal

Criminosos estão se passando por funcionários de bancos para roubar as informações de contas bancárias e cartões de crédito. Tudo começa com uma ligação, mas os golpistas chegam a ir à casa das pessoas. Uma das vítimas, que preferiu não se identificar, contou que recebeu uma ligação nesta semana, de um número DDD de Pernambuco, dizendo que era do setor anti-fraude do Banco do Brasil.
A pessoa perguntou se ele havia feito uma compra em uma loja em Fortaleza,  no valor de R$ 2.700,00. Ele negou a compra e a pessoa pediu para ligar para o número que estava atrás do cartão de crédito. Foi nesse momento o golpe começou a ser aplicado.
"Eu fiz a ligação, acreditando que estava falando com alguém do Banco do Brasil. Era o golpista que estava falando comigo. Ele se portava como os empregados do banco. Passou a me orientar para fazer determinadas coisas, pedindo informações de segurança", relatou a vítima.

Visita

Os golpistas foram além das ligações. Um homem foi até a casa da vítima, se passando por funcionário do banco, para pegar o cartão de crédito que supostamente estaria clonado. A pessoa o fez assinar uma declaração de próprio punho, dizendo que estava devolvendo o cartão ao banco.

Câmeras

Câmeras de segurança instaladas na casa da vítima registraram o momento em que o homem caminha pela calçada e espera. Ele é recebido e sai levando um envelope. "Era uma pessoa com o crachá no Banco do Brasil", disse a vítima, segundo a qual todas as informações da pessoa que foi buscar o cartão batiam com as fornecidas pelo suposto golpista, por telefone.

Prejuízo

Quando percebeu que era um golpe, a vítima ligou imediatamente para a gerente do banco, mas já era tarde. Os golpistas já tinham feito compras no cartão de crédito, no valor de R$ 9 mil, além R$ 1.500 no débito. Ele registrou o caso na Delegacia do Varadouro, em Olinda, no Grande Recife.

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