OPINIÃO: Acabou o amor? Azeda a relação do PSB com Noquinha em Bayeux

Antes das eleições tudo parecia que seria um casamento perfeito, com promessa de amores, juras de aliança eterna, mas aparentemente a lua de mel acabou.   Ao menos é o que parece. A interdição do Hospital Materno Infantil João Marsicano, parece selar o fim do namoro entre o PSB e administração de Noquinha.

Uma pessoa ligada a atual gestão disse que “quando foi conveniente eles (PSB) quiseram o apoio do povo e da gestão de Bayeux, mas agora simplesmente viram as costas para nossa gente. Mais que isso, perseguem nossas famílias e as gestantes de Bayeux. Impedem que os filhos de Bayeux possam nascer aqui”.

A revolta é principalmente com o atual Secretário de Saúde Edivan Benevides, que estaria de saída para assumir a saúde do estado.  O moço já teria inclusive dito a algumas pessoas que sua saída é certa. O problema é que para alguns, Edvan é o responsável pelo fechamento do hospital. E mais fechamentos viriam. Rumores de que a UPA e o Samu estão ameaçados de interdição, circulam.

O ‘azedamento’ da relação seria uma espécie de retaliação resultante do fracasso na tentativa de emplacar o vereador Jefferson Kitta como candidato a prefeito nas eleições indiretas que estão prestes a acontecer

Aparentemente a não aceitação do nome de Kitta como próximo prefeito por parte da maioria dos vereadores, provocou endurecimento por parte do Governo do Estado. A grande questão é: O povo do Bayeux já não sofreu demais nos últimos anos? A cidade não precisa de paz? Até quando os interesses político-partidários sobreporão as reais necessidades da cidade?

Noquinha parece ter consolidado seu nome como o preferido da Câmara. Resta saber se Kitta vai se submeter e buscar a pacificação ou se Bayeux vai ficar refém de uma briga pelo poder.

É preciso entender que nessa guerra não há vencedores e que o grande perdedor com isso tudo é o povo de Bayeux.


Caco Pereira
Canal do Povo

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