JUSTIÇA: Após dois meses o assassinato de João da Galinha continua um ministério

No mês de janeiro de 2018, os acusados pela morte de João passaram por audiência de custódia.

No dia 22 de dezembro de 2017 Alhandra foi abalada por um acontecimento trágico; dois jovens totalmente descontrolados, sob efeito de drogas, invadiram a residência do empresário e político João da Galinha e o assassinaram. Mesmo Após dois meses o assassinato de João da Galinha continua um ministério.
Era esperado para o dia 22 de Dezembro, a solenidade em que João da Galinha receberia um titulo de cidadania Alhandra; um emblema concedido á pessoas que promovem o bem e o crescimento da cidade através de suas obras e ações. João da Galinha faria um discurso na solenidade, firmando seu nome como cidadão Alhandrense, empresário, comerciante e agora político de estima na cidade.
Naquela manhã de sexta-feira, o empresário fez o que era de seu costume, abriu as portas de casa e foi organizar o carro para poder sair e trabalhar. Um pouco mais cedo, dois meliantes pularam o muro da casa do empresário e se esconderam dentro da carroceria da Amarok. Sem desconfiar de nada, João da Galinha foi até o carro e se deparou com os dois meliantes, que logo reagiram e discutiram com empresário.
Durante a discussão, um dos bandidos disparou um tiro contra João, que entrou em luta corporal com dois, durante a briga outro disparo atingiu um dos assassinos no joelho. Durante a luta corporal com os meliantes, o empresário teria se desequilibrado e caído; foi quando um dos criminosos o executou com um tiro na cabeça.
A movimentação estranha na casa pacata do empresário chamou a atenção dos vizinhos, que logo correram para ver o que estava acontecendo e se depararam com o empresário já morto. Os meliantes fugiram em direção a BR 101 pela PB 034, durante a fuga ainda sequestraram um trabalhador e o fizeram de refém, para que dirigisse o carro durante a fuga.
A atuação e agilidade da polícia foi crucial, já após o ocorrido a polícia empreitou perseguição contra os bandidos, alcançando-os próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Presos e transferidos para um presidio de João Pessoa, os dois jovens acusados da execução teriam muito o que explicar a justiça.
A dor e revolta tomaram conta de Alhandra. Em um velório comovente, toda cidade parou, o comercio fechou e todos puderam dar um último adeus a um homem que deixou marcado para sempre a história de Alhandra. Mas a dúvida da motivação do crime continuou.
Crime encomendado:
O que se soube já no dia da prisão dos assassinos, é que a morte do empresário havia sido encomendada, e que os dois meliantes receberam a quantia de R$ 500,00 para realizar o crime.
Várias especulações surgiram na época; um possível acerto de contas devido a uma casa negociada pelo empresário com uma família que não pode pagar, motivando o crime. Vingança de um assaltante que realizou um assalto malsucedido na casa do empresário no mês de setembro de 2017 e logo após o assalto foi preso. Outra especulação foi que os jovens teriam ido realizar um assalto, porém com a reação do empresário os meliantes teriam se assustado e cometido o crime. Comentou-se ainda que seria um crime por motivações políticas e dentre outras especulações.
No mês de janeiro de 2018, os acusados pela morte de João passaram por audiência de custódia no fórum de Alhandra. Resta agora esperar que o interrogatório dos acusados esclareça de uma vez por todas todo o acontecido. Nas ruas as pessoas cobram justiça.

Redação Litoral.News

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