Com prefeitura doada e outra explodida, prefeito de Caaporã e prefeita do Conde atendem na rua



Sabemos que o caos administrativo assustou muitos novos prefeitos que assumiram o mandato neste dia 1º de janeiro, mas, além da herança maldita, os prefeitos de Caaporã Kiko Monteiro (PDT) e a prefeita do Conde Márcia Lucena (PSB) não possuem nem sede de prefeituras para acomodar secretários e atender a população. E no primeiro dia de gestão, atenderam os moradores e o secretariado em suas residências e também no meio da rua.
Na cidade de Caaporã, o prefeito Kiko Monteiro, procura um imóvel para alugar e estruturar para receber o povo e montar as secretarias. A Prefeitura Municipal foi destruída por criminosos que explodirem dois caixas eletrônicos que funcionavam no local, parte da estrutura do prédio desabou com o impacto da explosão. O fato ocorreu no dia 15 de dezembro.
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Situação da prefeitura de Caaporã
“Estamos tentando alugar uma casa para que nosso gabinete e algumas secretarias funcionem no local. Mas, temos que atender o povo, despachar com o secretariado, buscar dados, informações que nunca tivemos e o trabalho não pode parar. Vamos atender na rua, na casa do povo, onde pudermos atender. A estrutura da Prefeitura foi destruída e terá que ser totalmente reconstruída”, destacou Kiko.
O prefeito cogitou até colocar tendas nas ruas e junto com o secretariado, despachar pelos bairros da cidade.
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Prédio onde funcionava a prefeitura do Conde foi doado ao Tribunal de Justiça
Já na cidade de Conde, o prédio onde funcionava a prefeitura e algumas secretarias não existe mais. O imóvel foi doado ao Tribunal de Justiça da Paraíba e atualmente no local funciona o Fórum do Conde, inaugurado no dia 09 de setembro, de 2016.
A prefeita sem prefeitura corre contra o tempo na tentativa de alugar um imóvel para despachar. Futuramente, a gestão deve construir outra prefeitura.
Márcia ressaltou durante sua posse, que apesar do cenário econômico de dificuldades financeiras, a cidade tem potencial para ser explorada e tirar o município do caos econômico e da estagnação administrativa.


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