Cervejaria vai abrir 225 vagas em Igarassu
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O polo cervejeiro de Pernambuco, localizado nos municípios de Igarassu e Itapissuma – que já conta com as fábricas da Ambev, Brasil Kirin e Itaipava – terá mais um integrante. A Indústria Brasileira de Bebidas (Ibbeb) irá investir R$ 118,4 milhões na implantação de um parque fabril em Igarassu. A empresa é estreante no mercado de bebidas e espera iniciar as operações em 2018, gerando 225 empregos diretos. A cerveja pernambucana foi batizada de UMMA e deve começar a circular no segundo semestre do próximo ano, já que, para ganhar mercado, o grupo irá terceirizar o início da produção.
O projeto vem sendo desenhado desde 2011, quando empresários pernambucanos deram início à estruturação de capital. “Eles visualizaram espaço neste mercado, que já é bem disputado. A ideia é iniciar a operação com a produção de cervejas e, em seguida, realizar estudos para identificar quais outros produtos podem ser fabricados”, contou Borba. O terreno onde o projeto será erguido já foi adquirido. A escolha por Igarassu se deu devido à abundância de água na região. “Agora eles buscam uma área maior para a ampliação.”
Entre os projetos incentivados na reunião de ontem também estava o da Tramontina, que está construindo uma unidade em Moreno, e teve incentivos aprovados para produção de artigos em plástico. A previsão é de que o empreendimento entre em operação no próximo ano. O investimento é de R$ 7,6 milhões. Outro investimento expressivo foi o da Pro Higiene, indústria farmacoquímica que está se instalando em Vitória de Santo Antão. No local serão produzidas fraldas descartáveis. A previsão é de que sejam gerados 70 empregos diretos. O investimento é de R$ 18,5 milhões.
“Apesar do ano de crise, conseguimos atrair investimentos e manter a meta de interiorização. Passamos o primeiro semestre em um ambiente nebuloso, sem ter ideia do que iria acontecer. Nos últimos seis meses conseguimos conquistar novos projetos e gerar mais empregos”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Thiago Norões.
Menos projetos aprovados
Em 2015, o Condic aprovou incentivos para 88 projetos. Os empreendimentos atraídos representam investimentos da ordem de R$ 620 milhões, com expectativa de geração de 4.317 empregos. Apesar de expressivos, os valores ficam bem abaixo do registrado no ano passado, quando houve a aprovação de benefícios ficais para 92 projetos, o que representa o investimento de R$ 1,39 bilhão e geração de 10.946 empregos.
Em 2015, o Condic aprovou incentivos para 88 projetos. Os empreendimentos atraídos representam investimentos da ordem de R$ 620 milhões, com expectativa de geração de 4.317 empregos. Apesar de expressivos, os valores ficam bem abaixo do registrado no ano passado, quando houve a aprovação de benefícios ficais para 92 projetos, o que representa o investimento de R$ 1,39 bilhão e geração de 10.946 empregos.
“A crise econômica gerou muitas incertezas. Os empresários seguraram os investimentos. Além disso, os grandes anúncios de 2015, como a fábrica da Unilever, um investimento de R$ 600 milhões, só serão incentivados nas reuniões do conselho de 2016. O que vemos é que, mesmo em ano de crise econômica, conseguimos manter a atração de investimentos. Para 2016, o cenário deve ser melhor já que, agora, as pessoas têm uma melhor visão da crise econômica”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões.
Segundo o gestor, o governo também espera anunciar, em 2016, uma solução para o fim dos benefícios fiscais das primeiras empresas contempladas com incentivos do Prodepe.
“Estamos trabalhando em um regime de transição. Iremos apresentar uma proposta ao governador que deve reduzir o percentual de incentivo gradativamente”, explicou Norões.
Os primeiros incentivos foram dados em 1999. Pela legislação atual, os negócios podem usufruir dos benefícios pelo prazo máximo de 16 anos, sendo oito a partir da primeira concessão, prorrogáveis por mais oito. Os empresários alegam que a suspensão do crédito presumido no ICMS pode prejudicar os empreendimentos.
“Estamos trabalhando em um regime de transição. Iremos apresentar uma proposta ao governador que deve reduzir o percentual de incentivo gradativamente”, explicou Norões.
Os primeiros incentivos foram dados em 1999. Pela legislação atual, os negócios podem usufruir dos benefícios pelo prazo máximo de 16 anos, sendo oito a partir da primeira concessão, prorrogáveis por mais oito. Os empresários alegam que a suspensão do crédito presumido no ICMS pode prejudicar os empreendimentos.

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