Usina Tabu utiliza cortadeira de cana para relevo acidentado

O engenheiro agrícola Silas Alves Monteiro da Silva, da Usina Tabu, apresentou no último dia 19 de fevereiro na Asplan-PB, a experiência bem sucedida com o corte mecanizado da unidade em Caaporã/PB, com a palestra: “Corte mecanizado, solução para o déficit de mão de obra rurícola”. Na ocasião, Silva explicou as vantagens que a usina já identificou com o corte mecanizado, a exemplo da redução dos custos de produção. “A cortadeira que utilizamos realiza cortes inclusive em áreas de relevo acidentado, como encostas, e substitui, em média, o trabalho de 40 pessoas”, detalhou o engenheiro da Tabu.


img10312
De acordo com o engenheiro, em sete horas de corte mecanizado foram contabilizadas na Usina Tabu, aproximadamente, 300 toneladas de cana-de-açúcar, com um custo de 7.93 litros de diesel/hora, o que corresponde a metade do valor gasto no corte manual. “Além disso, o gasto com a manutenção é pequeno e a empresa possui o diferencial de adaptar o equipamento às nossas expectativas”, ressaltou Silas Alves.
Silva afirma que no início dos trabalhos a usina pediu à empresa fornecedora da cortadeira que fizesse algumas adaptações técnicas, como o aumento do diâmetro da lâmina de corte. "Somado à todos os benefícios, a experiência com o corte mecanizado não apresentou danos ao solo, mantendo o processo de germinação, crescimento e brotação da cana uniformes".
Durante o evento,Félix de Castro Neto, da empresa Inovando Soluções Viáveis, exibiu um documentário sobre a operacionalização da cortadeira Centracana, utilizada pela Usina Tabu.

Andréia Moreno, da redação do JornalCana



 
Fonte: ProCana Brasil

Comentários