PM expulsa sub-tenente e sargento. Um foi preso na Operação Squadre

Sub-tenente havia sido preso pela Polícia Federal e sargento praticou homicídio

Coronel Euller Chaves assinou os atos de expulsão dos PMs (Crédito: Arquivo)
O comando da Polícia Militar da Paraíba acatando parecer do Conselho de Disciplina decidiu expulsar da corporação dois militares, sendo um pela prática de homicídio e outro que foi preso na Operação Squadre deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2012.
Os militares expulsos foram o sub-tenente Olinaldo Vitorino Marques, que prestava serviço na ajudância geral e o 3º sargento Francisco Braz do Nascimento, lotado no 9º Batalhão da PM, com sede em Itabaiana. Os atos de expulsões foram assinados pelo comandante geral da PM, coronel Euller de Assis Chaves e publicados no Diário Oficial.
Segundo a Portaria nº 37/2014, o sub-tenente Olinaldo Vitorino Marques, que estava na Polícia Militar desde 1984, havia sido preso pela Polícia Federal em dezembro de 2012 após ser denunciado pelo Ministério Público como envolvido em grupo de miliciano voltado a atividades típicas de grupo de extermínio, comércio ilegal de armas e munições e outros delitos.
Na Operação Squadre da Polícia Federal foram detidos 40 pessoas, entre entre policiais civis e militares, incluindo um major, um capitão, dois delegados da Polícia Civil, agentes da Polícia Civil e agentes Penitenciários.
A ação foi resultado de um ano de investigações feitas pelo setor de inteligência da Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público da Paraíba e da Secretaria Estadual de Segurança de Desenvolvimento Social (Seds).
Para decidir pela expulsão do militar, o comandante da Corporação analisou o levantamento do Conselho de Disciplina que concluiu pela existência de culpa administrativa imputada ao sub-tenente Olinaldo.
O outro militar expulso foi o 3º sargento Francisco Braz do Nascimento. Consta na denúncia do Ministério Público que ele matou a tiros João Batista da Costa.
O assassinato aconteceu na noite do dia 1º de dezembro de 2012 na cidade de Esperança. O militar utilizou a arma da caserna para praticar o crime. Sargento Braz estava na Corporação desde 1986.
Cardoso Filho
WSCOM Online

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