Eduardo Campos manda recado: “Eles vão ver eu e Marina ganharmos em 2014”

Governador de Pernambuco revelou detalhes de sua aliança com a rede Sustentável e como foi o diálogo com a ex-ministra, que não queria ser vista pela sociedade como 'oportunista'
Eleições | Em 12/12/13 às 14h02, atualizado em 13/12/13 às 09h49 | Por Naira Di Lorenzo
Hermes de Luna 12
Eduardo Campos na 98FM
O governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da República, Eduardo Campos, em visita a João Pessoa (PB), nesta quinta-feira (12), adotou um discurso de vitória para disputa do ano que vem. Durante entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio 98 FM,  Campos foi enfático ao garantir a boa relação política com Marina Silva e mandou recado para oposição que “tenta desconstruir essa aliança”.
“As pessoas tomaram um susto quando a Marina, que teve 20 milhões de votos, escolheu a gente. Muitos comemorando porque ela estava fora (...), esses que ficam plantando a discórdia, dizendo que nós não daremos certo, eles vão ver eu e Marina ganharmos o ano de 2014 juntos”, declarou.
Campos analisou os pontos políticos que tem em comum com a maior liderança da Rede. “Existe muita convergência entre mim e Marina. Somos do campo democrático e popular. Lutamos pelos dos direitos do povo. Ela é do Norte, região tão pobre com a nossa. Ela congrega pessoas para renovar a política. Nós temos clareza que é preciso diálogo. Nós sabemos que com Marina construíremos um ciclo sustentável com a natureza, educação, saúde”, disse.
Ele ainda revelou detalhes sobre o anúncio de Marina Silva em apoiá-lo em 2014. “Eu encontrei com Marina serena e decidida. Ela disse: ‘eu não vou ficar fora da política, para ficar de vítima, porque não vai melhor a vida do povo (...). Também não vou para um partido que eu seja candidata, pois seria vista como oportunista. Eu vou apoiar você. Você foi o partido (PSB) que mais nos deu apoio na nossa empreitada para criar o Rede Sustentabilidade’”.
Novamente, o governador pernambucano comentou sobre os motivos que levaram a romper a aliança com a presidente Dilma. “Nós tomamos uma atitude que não é comum na política brasileira. Lá, em Brasília, eles ficam com os cargos. Entre cargo e debate, eles ficam com os cargos. A posição que o PSB tomou não foi contra ninguém e, sim, para um debate e reflexão. O Brasil vinha de uma maneira até 2010 e mudou nos anos seguintes. A gente vê uma situação que se agrava nos municípios e estados”, destacou.
Eduardo Campos  na 98 FM
Foto: Eduardo Campos na 98 FM
Créditos: Hermes de Luna

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