Presidente da Cagepa admite que João Pessoa poderá enfrentar rodízio de água

Presidente da Cagepa admite que João Pessoa poderá enfrentar rodízio de água
Os munícipios da Grande João Pessoa, terão que fazer rodízio de água. Foi o que informou a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). O problema, de acordo com o órgão, não é com a falta de água, mas com a capacidade de tratamento das duas estação que a emrpesa disponibiliza - Gramame e Marés - que fica bem abaixo da demanda da população.


No caso da Grande João Pessoa e do Litoral não há falta de água. "As barragens estão cheias. Toda água que a Cagepa trata sai de Gramame e Marés, só que a demanda da população é bem maior do que a água disponibilizada. Com a Translistorânea, a capacidade de Gramame para tratamento será dobrada", disse.


A adutora Translitorânea, contudo, só terá sua primeira fase concluída em março do ano que vem. "A tendência é piorar", admite Deusdete.


Ele enfatiza que não se trataria de racionamento. "O que epode acontecer é, se a situaçao se agravar muito, a Cagepa ser obrigada a fazer rodízio. Isso não pode ser confundido por racionamento por falta de água bruta nos mananciais. Seria um rodízio por deficiência do sistema, porque a capacidade de tratamento de água da Companhia não consegue suprir as necessidades com o aumento do consumo", disse.


Deusdete falou ainda da situação de campina Grande, onde ele também descarta racionamento, e de Sousa, onde considerou "crítica".


Deusdete informou também, que das 105 ações judiciais impetradas pela Cagepa, no ano passado, para execução de dívidas de prefeituras municipais e empresas privadas, cerca de 28% foram resolvidas, seja administrativamente ou por meio judicial. Essas 105 ações chegam a um montante de R$ 134 milhões em dívidas.


O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, disse que a empresa "está negativando as prefeituras que estão sem pagar". Várias prefeituras já procuraram a Cagepa para renegociar seus débitos, mas a grande maioria .


Segundo ele, algumas prefeituras alegam que querem fazer um encontro de contas com o Estado, porque teriam dinheiro a receber de outras áreas, como da Saúde. "A Cagepa é economia mista e não pode fazer esse tipo de encontro de contas. Alguns prefeitos se recusam até a voltar a pagar em dia as atuais contas de água", afirmou.


Deusdete adiantou que o Tribunal de Contas do Estado notificará todas as prefeituras que não estão pagando as contas de água. "Muitas prefeituras não estão colocando em sua prestação de contas sequer suas dívidas com a Cagepa. O TCE vem observando isso e notificará nessas situações, porque os municípios deixam de informar suas dívidas com a Cagepa", disse.


Redação com Correio

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