Socialista bota a campanha nas ruas

Você ainda tem dúvidas sobre a candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República em 2014?
Então leia o que ele disse nesta quinta-feira, 25, no horário gratuito do partido no rádio e na TV e tire as dúvidas.

“O Brasil mudou muito nos últimos 30 anos.
Conquistamos o direito de eleger nossos governantes e construímos uma democracia sólida.
Elegemos um intelectual, um operário – um filho do povo – e a primeira mulher Presidente da República.
Alcançamos e mantivemos a estabilidade econômica.
Retiramos, juntos, mais de 20 milhões de brasileiros da miséria absoluta.
Todas essas mudanças só foram possíveis porque tivemos como alicerce um amplo pacto social e político.
Uma união de forças que o país exigiu toda vez que precisou passar para um novo patamar histórico.
E é isso que precisa acontecer agora.
Um pacto em torno de idéias e compromissos com o novo Brasil.
Avançamos, mas deixamos de fazer mudanças fundamentais.
Temos um Estado antigo, que ainda traz as marcas do atraso e do elitismo.
Um Estado que pouco tem avançado como provedor de serviços de qualidade e como agente de desenvolvimento.
Temos relações extremamente desiguais na divisão de recursos e responsabilidades entre a União, os estados e os municípios.
Ou avançamos agora ou corremos o risco de regredir nas conquistas do nosso povo.
Temos que ter a humildade de admitir e a coragem de enfrentar os problemas que estão aí, batendo à nossa porta.
O Brasil precisa dar um passo adiante.
E nós do PSB vamos dar este passo junto com o Brasil”.
Essa responsabilidade não é apenas do Governo Federal.
É também dos estados e municípios, que precisam adotar uma nova prática política, com mais transparência e participação popular.
Mas a verdade é que faltam recursos aos estados e municípios.
Um dinheiro que, hoje, está mais concentrado nos cofres da União.
Mesmo assim, os estados e os municípios estão investindo mais do que o Governo Federal em setores como a Educação e a Saúde.
Por mais que se faça, o dinheiro ainda é pouco.
E quem paga mesmo a fatura é a população que fica desassistida”.
Agora, não podemos transformar essa discussão numa queda de braço entre a União, os estados e os municípios.
A responsabilidade é de todos.
O país é um só.
O povo é um só.
E o nosso compromisso tem que ser com todo o Brasil”.
Nós do PSB acreditamos no Brasil.
Somos herdeiros dos ideais da esquerda democrática, de João Mangabeira a Miguel Arraes.
Gente que amou, pensou e deu uma cara a esse país.
Somos um partido que aposta na democracia e no diálogo.
Porque quem governa, tem que saber decidir mas não pode ser nunca o dono da verdade.
Somos um partido que defende as suas alianças.
Mas seremos sempre um aliado participante, propositivo, crítico até, quando a crítica é necessária.
Mudanças fundamentais continuam sendo adiadas.
Hoje, como sempre foram adiadas no passado.
A Reforma Fiscal, a revisão do Pacto Federativo, a Reforma Política.
Para avançar, não temos outra escolha.
É preciso contrariar os interesses da velha política, que estão instalados na máquina pública.
Cargo público, tem que ser ocupado por quem tem capacidade, mérito, sobretudo espírito de liderança.
E não por um incompetente, que é nomeado somente porque tem um padrinho político forte.
São discussões que precisamos fazer no nosso país sem transformar tudo num debate eleitoral.
Esta não é a hora de montar palanques.
Esta é a hora de montar canteiro de obras, de recuperar a confiança e a força da nossa economia.
É a hora de ouvir a sociedade, dialogar muito, acolher idéias e propostas para o Brasil.
Como tenho dito: é hora de fazer o Brasil crescer e, juntos, ganharmos 2013”.

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