Justiça impugna licitação do Maracanã

Recurso do Ministério Público acusa a IMX, do empresário Eike Batista, de ter recebido informações privilegiadas durante o processo.

Após o anúncio da licitação do Maracanã para o consórcio formado pelas empresas Odebrecht, IMX e AEG, chamado de Maracanã S.A, nesta quinta-feira, o Ministério Público entrou com um recurso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para suspensão da decisão e foi atendida. Nesta sexta-feira, a 9ª Vara Cível de Fazenda Pública impugnou a concorrência definida na quinta.
O Ministério Público alega que várias obras precistas no edital não são necessárias nem para a Copa do Mundo nem para os Jogos Olímpicos. Além disso, a legitimidade da participação da empresa de Eike Batista, a IMX no consórcio vencedor é colocada em dúvida. Em sua determinação, a juíza Gisele de Faria avaliou que "a presença de ilegalidades contamina a licitação".
Um dos fatores que fizeram o MP enxergar favorecimento do Consórcio Maracanã no processo foi a participação da IMX Venues, do empresário, no estudo de viabilidade da concessão, o que acarretariainformação privilegiada.
Esta é a segunda vez que o Ministério Público interfere na licitação do estádio que receberá a final da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. A primeira foi em abril, quando, em sua primeira sessão, o processo chegou a ser interrompido por algumas horas.
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