Olivina Olívia tem 99% de prestadores e pro tempores e contratos não são renovados

Da Redação

Os prestadores de serviços em educação da Escola estadual Olivina Olívia, no Centro de João Pessoa, interromperam o trabalho nesta terça, 08, devido ao término de seus contratos de trabalho. Por isso, a unidade de ensino teve que fechar as portes e parar com o trabalho de matrículas por um dia.

A diretora adjunta da Escola, Gilcélia Telma, disse que o trabalho 99% dos funcionários da Escola são prestadores de serviço e pro tempores nesta quarta, 09, e o Estado não paga os salários de janeiro porque só renova os contratos em fevereiro. Segundo a diretora, na terça, os servidores que estão trabalhando nas matrículas dos novos alunos pararam o trabalho após saberem que não receberiam os salários deste mês.

Diante da situação, o diretor geral, Antonio Figueiredo,foi até a Primeira Região de Ensino para tentar reverter a situação. Chegando lá, constatou que houve um corte na lista de servidores, ele relatou que entre os cinco funcionários que trabalham na secretaria da escola, apenas dois foram mantidos no trabalho.

Gilcélia informou que não há um comunicado oficial sobre o rompimento de vínculo do servidor e afirmou que a diretoria da Escoal está tentando resolver a situação cordialmente. "Os funcionários voltaram ao trabalho por consideração à Escola. A secretaria é o corpo da escola, sem funcionários não teriamos como fazer matrículas e resolver as solicitações de alunos que passaram em vestibulares", desabafou a diretora.

O diretor geral, Antonio Figueiredo, disse que a Gerência de Ensino da 1ª Região está em contato com a Secretaria de Educação para que os servidores sejam recontratados. "Na lista de servidores da escola que me mostraram na Geage, havia nomes de servidores que não estão mais aqui há muito tempo, por isso pedi que retirem esses nomes da lista e mantenham os nomes dos que trabalham. Estamos aguardando a resposta", enfatizou.