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Os vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) voltaram a defender a saída de Lúcius Fabiani da Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedurb). Sem votação de matérias, a Câmara de João Pessoa foi palco do embate entre os vereadores de situação e oposição em virtude dos disparos sofridos por agentes da Sedurb na última quarta-feira (7), supostamente por causa da atuação implacável da secretaria contra os comerciantes informais. Vários vereadores, inclusive da situação, aproveitaram o episódio para pedir à prefeitura que melhore o tratamento dado aos ambulantes. A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) foi uma que saiu na defesa dos comerciantes informais. Ela voltou a responsabilizar o secretário Lúcius Fabiani pelas ações.

“Não é porque eu estou aliada de um governo municipal que eu vou ficar calada. O que eu vejo de errado, eu aponto. E há muito tempo eu venho denunciando nesta Casa que o treinamento dos agentes da Sedurb e as determinações do secretário Lúcius Fabiani estão sendo equivocadas, estimulando a violência”, disse a vereadora Raíssa. “Precisa que o prefeito mais uma vez chame o secretário Lúcius Fabiani ao feito e à ordem”, completou.

O vereador Felipe Leitão (PP), do bloco independente integrado por oito parlamentares, também criticou a atuação da Sedurb e disse que vai cobrar do prefeito que tome medidas enérgicas contra esse tipo de atitude. “Estou combinando com a bancada e nós iremos ao prefeito para pedir um pouco mais de sensibilidade ao secretário da Sedurb, Lúcius Fabiani, para que ele oriente aos seus comandados que tratem os ambulantes como gente. Ninguém é melhor do que ninguém. Então, chegar tratando o ambulante com violência, com ignorância e prepotência não leva a nada”, criticou.

O vereador Mangueira (PMDB) também entende que a orientação dada pela Sedurb aos agentes da secretaria é para agredir os comerciantes. “Eu acho que o prefeito tem que chamar o feito à ordem e mudar o comando da Sedurb”, disse o vereador.

O peemedebista mencionou, também, a demolição e retirada dos comerciantes do Mercado Modelo, no bairro do Varadouro, inclusive com o corte ilegal, pela Energisa, da energia elétrica dos estabelecimentos, já que as contas estavam todas em dia.

“A prefeitura está perseguindo pais de família. Eu acho que o prefeito já devia ter demitido esse cidadão (Lúcius Fabiani). O que está acontecendo é falta de gerenciamento. Se o gestor não é capaz de conduzir um processo, tem que entregar para que outra pessoa faça”, disse Mangueira.

Do Blog com JP onLine