RICARDO HUMILHA A UEPB E CAMPINA ESTÁ DE JOELHOS


Nilvan Ferreira
Os ataques não tem a missão de atingir a reitora Marlene Alves. O que se levanta como suspeita não tem como foco principal aquela que está a frente da reitoria e das diretrizes da UEPB. O alvo é ofender, chamuscar e enfraquecer a Universidade Estadual da Paraíba.
A tarefa de Ricardo Coutinho é ferir a imagem de uma instituição que é também co-responsável pelo crescimento intelectual do nosso estado. O que Ricardo tenta é desmoralizar a nossa UEPB, tendo como objetivo esvaziar parte dos recursos que hoje o governo transfere para o custeio das atividades acadêmicas.
Nenhum outro governador jogou tão baixo contra a UEPB. O golpe, agora, é mortal, fraticida, que beira à covardia, repleto de injúrias, descompromissado com a ética e com o ensino superior gratuito e de qualidade, sob todos os aspectos. Ricardo nem pensou duas vezes antes de abrir a artilharia pesada da máquina estatal contra a história da nossa universidade.
Ricardo, ofender a UEPB é também ofender a Paraíba e o seu povo. Atacar a nossa universidade é o mesmo que jogar no time contrário. A UEPB tem sido um dos nossos grandes e inequívocos orgulhos. Somos um estado pobre, cheio de dificuldades, onde o desemprego campeia, mas, esta universidade tem contribuído na produção do conhecimento, na formação dos nossos profissionais e o time da UEPB tem feito bonito e colocado a Paraíba num lugar de destaque à nível nacional.
Ricardo, nobre governador. Não poderia ter partido de você, o governante eleito pela população e também com os votos da comunidade acadêmica, os maiores ataques contra a nossa UEPB. Ricardo, você além de usurpar os nossos repasses financeiros, causando um processo de asfixia no planejamento da nossa instituição, prejudicando projetos importantes a médio e longo prazos, assume e exercita a mais covarde campanha difamatória contra a universidade que realmente pertence ao povo paraibano.
Agora, o pior é que tudo isto acontece e percebemos que o berço da UEPB, a cidade de Campina Grande, assiste a tudo de forma apática, inerte, inoperante e ajoelhada. Campina não reage de forma firme e o governo aproveita para continuar enfraquecendo um dos mais importantes pilares da cidade e do seu povo.
A cidade está de joelhos. Os políticos estão de joelhos. A UEPB está humilhada, enfraquecida e atacada. Enquanto isto, o governo aproveita a sonolência de Campina Grande e trata de sacramentar o processo de esvaziamento moral de sua universidade.
Ou Campina reage ou não terá mais tempo para salvar aquilo que de mais importante ela construiu ao longo do ultimos anos: a UEPB forte, pujante, destemida e comprometida com os interesses da Paraíba e de sua gente.

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