A GRAVAÇÃO E A VERDADEIRA FACE DO PADRE!!


Nilvan Ferreira
Não é a primeira vez que o deputado Luiz Couto, do PT, atenta contra a honra de alguém. Ele é useiro e vezeiro deste expediente. A história está aí pra nos relembrar capítulos iguais ao que ocorreu na manhã desta sexta-feira, aqui na capital. Couto já é acostumado a dizer verdadeiros absurdos sem apresentar as provas de forma concreta e firme.
Quem não lembra que Couto chegou a insinuar acusação gravíssimas contra o prefeito Veneziano Vital do Rêgo. Ele, o Padre, do PT, também já remeteu ao deputado federal Manoel Junior, do PMDB, a acusação de ser integrante de grupos de extermínio na região de Pedras de Fogo. E não para por aí. Sem pestanejar, Couto também vive sempre dizendo que vários oficiais da Polícia Militar do nosso estado são os mandantes de vários crimes.
Num passado não muito distante, um político paraibano e hoje governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho, soube muito bem adjetivar o comportamento do deputado Luiz Couto, taxando-o de "cabra safado". Isto mesmo. Foi Ricardo quem melhor descreveu o destempero de Luiz Couto e encontrou na promessa de uma "surra" a garantia de que o seu algoz, o Padre do PT, deixasse a sua vida em paz.
As vítimas do deputado Luiz Couto hoje são dois aliados. Um é o presidente do seu partido a nível nacional. O outro é senador, integrante do partido do vice-presidente da república, aliado de primeira hora da presidente Dilma Roussef e que preside importantes comissões em Brasília. Eu me refiro a Ruy Falcão e Vital do Rêgo Filho, respectivamente.
O pior nas acusações e nas infâmias proferidas pelo deputado no dia de hoje, é que não foram feitas de forma pública, combinada, planejada. Foram "pelas costas", entre quatro paredes e ficariam no campo dos bastidores, caso o corajoso repórter Abrantes Junior, da Rádio Paraíba 101 FM, não estivesse no local com o seu gravador ligado, registrando tudo em detalhes.
Luiz Couto perde o senso da honradez. Faz política da pior forma possível, construindo inimigos, espalhando ofensas à dignidade alheia, inclusive de aliados, seja no plano estadual ou nacional. Para ele, não importa quem será afetado. O importante é que ele venda a idéia de que apenas a sua postura, somente a sua, seja interpretada como exemplo de correção e de ética.
Os outros pouco importam. O que Luiz Couto deseja é que a sua personalidade como homem e como político seja a referência da "santidade". Ele é dono da razão e da prudência. O resto da humanidade deve a ele os maiores atributos. Uma pena. Uma grande pena. O que Couto não entende é que o episódio de hoje pode ser um divisor de águas no tocante ao conceito que a sociedade sempre lhe atribuiu. Hoje, mais do que nunca, as pessoas já começam a olhar para suas posições e atitudes com outros olhos: os que vislumbram o comportamento da desconfiança.

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