Existe risco de tsunami na PB? vídeo gravado ontem mostra atividade vulcânica na ilha El Hierro




Esclarecimentos:
Após o ClickPB iniciar o acompanhamento da atividade vulcânica no Arquipélago das Canárias, tudo em decorrência de uma entrevista realizada em 2010 com o professor Paulo Rosa, da Universidade Federal da Paraíba, vários questionamentos surgiram sobre a possibilidade de uma megatsunami atingir o litoral brasileiro, mais especificamente a costa dos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Lembramos que as informações que chegam a imprensa brasileira são produzidas por equipes espanholas, que acompanham a atividade vulcânica no local, e que a ilha El Hierro (onde existe atividade vulcânica mais intensa atualmente) não é a ilha onde está localizado o Cumbre de Vieja, vulcão que preocupa cientistas de todo planeta, mas as duas ilhas são bem próximas.
O internauta que estiver interessado em acompanhar a situação de El Hierro pode fazê-lo diretamente pelo site http://earthquake-report.com/pt/2011/09/25/el-hierro-canary-islands-spain-volcanic-risk-alert-increased-to-yellow/
Quanto a questionamentos que foram feitos em redes sociais sobre o tema, esclarecemos que cientistas de todo planeta acompanham diariamente notícias relacionadas a ilha de La Palma, onde fica o Cumbre de Vieja e demais ilhas próximas. Lembramos ainda que jamais buscamos instaurar qualquer  clima de pânico, mas apenas informar os internautas sobre um problema real que merece ser no mínimo encarado como preocupante pelas autoridades.
Lembramos que não existe nenhum alerta de Tsunami para os países banhados pelo Oceano Atlântico, incluindo o Brasil, mas parafraseando o geógrafo, professor Paulo Rosa: "Não estamos deitados em berço esplêndido".
Professor de Geociências da UFPB (Universidade Estadual da Paraíba), na cidade de João Pessoa, Paulo revelou que em 2007 foi procurado por pesquisadores ingleses que monitoram a atividade vulcânica na Ilha de La Palma, no arquipélago das Canárias, onde o vulcão Cumbre Vieja é o grande motivo de preocupação, já que se entrar em erupção pode provocar um desmoronamento de grandes proporções no oceano Atlântico, resultado em ondas que poderiam "viajar" em uma velocidade de até mil quilômetros por hora (em um ângulo de 360º), atingindo o litoral nordestino, apenas 8 horas após o início da catástrofe.
Desde então nossa equipe acompanha a atividade vulcânica no local sem exageros ou sensacionalismo, mas com o respeito que o fato exige.
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